O presidente
eleito da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, de etnia manjaca, disse em Bissau ter recebido
"conselhos" de governação dos seus homólogos dos países da sub-região
que esteve a visitar nos últimos dias.
O presidente eleito da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, de etnia manjaca,
disse hoje em Bissau ter recebido "conselhos" de governação dos seus
homólogos dos países da sub-região que esteve a visitar nos últimos dias.
À chegada ao aeroporto de Bissau vindo do Mali,
depois de visitar a Costa do Marfim e o Níger, José Mário Vaz afirmou ter tido
oportunidade de se aconselhar com os chefes de Estado destes países, já que têm
mais experiência no poder.
"Quanto a mim, o mais importante foi pedir
conselhos (aos presidentes), uma vez que já estão no poder há mais anos, têm
mais experiência do que nós, que acabámos de ser eleitos", defendeu José
Mário Vaz em declarações aos jornalistas.
Trabalhar para a manutenção da paz a nível
sub-regional e a estabilidade na Guiné-Bissau estão entre os conselhos que José
Mário Vaz disse ter ouvido.
Antes do Mali, Costa do Marfim e Níger, o presidente
eleito da Guiné-Bissau já se tinha deslocado ao Senegal, Gâmbia, Guiné-Conacri,
Burkina-Faso e Togo.
José Mário Vaz sublinhou que, além de serem visitas
de cortesia aos chefes de Estado, os encontros têm servido para convidar os
chefes de Estado a tomar parte na sua investidura (no dia 23 de junho) por
serem "países irmãos" da Guiné-Bissau.
Em todos os países visitados o presidente eleito
guineense disse ter notado a disponibilidade das autoridades em apoiarem a
Guiné-Bissau.
"Só o facto de colocaram os aviões
presidenciais à nossa disposição é uma manifestação da solidariedade para com o
nosso país", observou Vaz
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