sábado, 13 de junho de 2015

O futuro da Guiné-Bissau é acabar com o analfabetismo

Bom fim de semana á todos, e que a nossa Seleção traga uma enorme alegria da Zambia....

Por, Dr. Camais Blinque

Ao Primeiro-ministro da Guiné-Bissau

Até sei que o Governo vai estar de acordo comigo, mas é uma coisa que nunca vou cansar-me de chamar atenção:

Acredito de facto este propósito não constar no programa atual de Governo, mas que já devia estar presente neste e noutros anteriores. Se a memória não falhar, dizer que depois da queda do regime do Presidente Luís Cabral, nunca mais nenhum governo falou nisso.

Vosso Excelência Eng.º e Primeiro-ministro da GB, a minha preocupação, está na educação do Povo. Como a Vossa Excelência sabe, educar o Povo, é uma tarefa árdua que Cabral previa ser segunda prioridade depois independência total do território. Só há uma maneira de educar o Povo, sem dúvidas é criar escolas, e com o objectivo bem definido que é de erradicar o ANALFABETISMO. Vossa Excelência, eu não sou filho de rico, mas hoje sou uma pessoa nova, renovada, e lúcida e privilegiada e rica de memórias com visão e opiniões própria, em suma sinto me um homem independente no pensamento.

Como tudo isso foi possível?

A Vossa Excelência pode ter a certeza, que não nasci numa cidade, nem numa vila, mas sim numa aldeia, sem água sem luz, sem saneamento básico, mas felizmente, tinha uma escola......

Foi exatamente aqui que eu queria chegar a Vossa Excelência. ALFABETIZAR O SEU POVO, é hoje na conjuntura dos Países Africano considerado como urgência, se realmente quisermos seguir em frente neste Mundo cada vez mais Globalizado. Como acabei de mencionar sobre a s minhas origens, e para estar onde estou, e ter a independência de opinião, poder refletir e escrever em cima de papel a minha reflexão, foi graças a uma pequena Escola, que os Portugueses, obrigaram os meus País me inscreverem, o que não é o caso daqueles que nasceram na cidade.

Quero dizer a Vossa Excelência que portanto o que marcou a diferença em mim foi aquela Escola que hoje já não existe fisicamente, e dizer que como eu estão milhares lá a espera de um quatro paredes com bancos de Madeira.

Queria então dizer uma coisa, Vossa Excelência, desculpe que o diga, por mais que a Vossa Excelência quisesse trabalhar para o seu Povo, mesmo que para si, isso significasse dar a sua própria vida a favor, tudo isso nunca seria suficiente, sem antes o Povo tivesse o real significado e percepção do seu sacrifício para eles....

Até lhes pode convencer que a Democracia como é pensado na Europa, é o melhor sistema de governação para eles, mas eles só vão colaborar, como excelentes citadinos, se realmente souberam o que isso (Democracia) concretamente significa para eles.

Quero com isso dizer que com paradigma atual das coisas na GB, onde maioria da população ainda é analfabeta, até com os analfabetos a dominar no Parlamento (ANP), entidade produtora das leis que regem o futuro do País, eu diria que todo o seu trabalho estaria destinado a ser no curto ou médio prazo, inglório, porque o problema de base continua por resolver. Alfabetizar, significa realmente desencadear uma luta incessante para acabar com o analfabetismo na Guiné-Bissau.

A Própria evolução do sistema Democrático no País ganharia com isso. Podemos olhar para Europa hoje onde analfabetismo está irradiado na maioria dos Países, quanta dificuldade ainda enfrentam para conseguir democraticamente o melhor sistema de Governação. Tentem agora imaginar isso num País como o nosso....!?

Espero ver a Vossa Excelência abraçar esta causa, embora não conste no seu programa, mas nunca é tarde remediar.

Aos meus amigos BLOGUISTAS, patrioticamente solicito uma forte adesão, divulgação e publicitação desta mensagem de modo pressionar no bom sentido a o Governo incluir Programa para acabar com o analfabetismo na sua estratégia no curto e médio prazo. Portanto vamos todos ajudar.

O LEMA: “ O nosso futuro é acabar com o analfabetismo, porque é um direito que nos assiste E TU?”


Nota: Os artigos assinados por amigos, colaboradores ou outros não vinculam a IBD, necessariamente, às opiniões neles expressas.

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