O novo primeiro-ministro, Umaro Sissoko
Embalo proibiu hoje a reza na Mesquita do Hospital Nacional Simão Mendes,
alegando não ser o lugar para a prática de culto que os féis muçulmanos têm
vindo a fazer neste estabelecimento sanitário do país.
A decisão foi tornada pública no final
da visita que o chefe do executivo efectuou àquele que é considerado o maior
centro hospitalar do país.
Em declarações à imprensa, em nome do
primeiro-ministro, o secretário-geral do Governo disse que será realizado
amanhã sexta-feira uma limpeza geral no Hospital Nacional Simão Mendes com a
participação da Câmara Municipal de Bissau, agentes do Ministério do Interior e
da Defesa para garantir um bom ambiente aos doentes.
Olívio Pereira revelou ainda que o chefe
do governo prometeu colocar a partir de amanhã dois frigoríficos para a
conservação de produtos, 30 caixa de peixe e 75 quilogramas de arroz diários
para a refeição dos doentes internados no referido estabelecimento sanitário,
incluindo os funcionários.
Segundo o secretário-geral do Governo, o
novo Primeiro-ministro prometeu disponibilizar um valor correspondente a 83 mil
Euros para que Centro de Hemodiálise possa funcionar.
O referido centro já com instalações e
equipamentos não tem entrado em funcionamento, e o país não dispõe de nenhum
serviço de género.
Pereira disse que o novo
Primeiro-ministro deixou também a promessa de equipar as salas dos médicos e
enfermeiros com aparelhos de ar condicionado e sofás.
Instado a falar sobre a rotura de
medicamentos nos hospitais do país, o Secretário-geral do governo disse que o
chefe do executivo pediu aos responsáveis do Ministério da Saúde a apresentação
das necessidades para uma satisfação de três meses sem que haja rotura de
medicamentos no país.
Olívio Pereira reconheceu que o hospital
está numa situação desumana e que deixa qualquer pessoa chocada, mas disse que
é preciso o envolvimento de todos os cidadãos para melhorar a situação.
Sindicatos
dos professores suspendem a greve
O Sindicato Nacional dos Professores
(SINAPROF) e Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF), suspenderam
hoje a greve no ensino público que vinha decorrendo desde 29 de Setembro
último, após assinatura segunda-feira de um Memorando de Entendimento com o novo
Primeiro-ministro.
Em conferência de imprensa realizada
hoje, o Presidente do SINAPROF Malam Li disse que no acordo o novo chefe do
governo prometeu concluir os trabalhos da revisão dos Estatutos da Carreira
Docente no prazo de 15 dias a contar a partir da data da assinatura do
memorando.
O entendimento entre as partes vai
possibilitar que, ainda no decurso desta semana, sejam retomadas as aulas nos
estabelecimentos de ensino público em todo o país.
Segundo o sindicalista, o novo
Primeiro-ministro prometeu disponibilizar meios necessários, incluindo uma
ordem de dispensa temporária e verbas para pagamento de incentivo aos membros
da Comissão de Revisão e regulamentação do Estatuto de Carreira Docente.
“Após a sua validação, o documento será
submetido à aprovação do Conselho de Ministros para permitir a sua inclusão nas
despesas do Orçamento Geral de Estado de 2017.
“Igualmente ficou acordado a atribuição
e harmonização de letras aos professores oriundos de diferentes centros de
formação” afirmou Malam Li.
Disse que acordaram com novo chefe de
governo, a conclusão do processo de efectivação, o pagamento dos restantes dois
meses aos professores de novos ingressos e contratados de 2016, na modalidade
de um mês corrente e um atrasado, até Dezembro deste ano, e três meses aos
mesmos do ano lectivo 2012/2013 da mesma forma, até Janeiro do próximo ano, a
partir do final do mês em curso.
O sindicalista revelou ainda que o
Primeiro-ministro prometeu pagar retroactivos aos professores reclassificados
formados nos diferentes centros de formação, no primeiro trimestre de 2017,após
aprovação do OGE, e a devolução dos horários aos docentes que aos quais haviam
sido retirados injustamente”.Com a Agencia Noticiosa da Guiné-Bissau
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