Em 1973, na Guiné, sob administração Portuguesa, a Assembleia Nacional Popular, eleita em 1972, reunia-se em Madina do Boé, território libertado, proclamando a independência da Guiné-Bissau. A independência foi reconhecida pela ONU.
No seu discurso da cerimónia marcado por diferentes aspectos da vida do país, o presidente de transição da Guiné-Bissau, Serifo Nhamadjo prometeu tudo fazer para o bem-estar do povo guineense.
Dirigindo-se classe operaria Nhamadjo assegurou “continuarei a fazer tudo o que me for possível para se inscrever o atendimento gradual das legítimas reivindicações que os sindicatos fazem em nome dos trabalhadores na agenda das prioridades do Governo”.
O presidente de transição afirmou que a ordem politica que se vive na Guiné-Bissau não é a mesma que vigorava antes do levantamento militar ocorrido a 12 de Abril último.
Aos
países amigos e organizações internacionais Serifo Nhamadjo manifesta o
seu agradecimento pela solidariedade que prestaram num “grande esforço”
para viabilizar uma transição pacífica e ordeira sem rupturas
institucionais e sociais que a possam colocar em perigo.
E
“Aos outros países e instituições internacionais que, em decorrência
dos acontecimentos do dia 12 de Abril de 2012, suspenderam os seus
programas de cooperação com a Guiné-Bissau”, o chefe de estado de
transição apela para que estes cooperem com as autoridades de transição
em nome do povo guineense.
Sobre os determinados
obstáculos que impedem o normal funcionamento da Assembleia Nacional
Popular, Nhamadjo faz votos para que prevaleça o bom senso, o sentido de
Estado e o compromisso maior com a Guiné-Bissau.
No quadro desta
comemoração marcaram a presença alguns chefes de Estado-Maior das Foças
Armadas da CEDEAO nomeadamente, o CEMFA de Cod´voir, Chefe de Força
Aérea do Senegal, Vice-chefe de Estado Maior das Forças Armadas de
Burquina Faso e representante de Chefe de Estado Maior da Forças Armadas
de Togo.Também, tomaram parte na cerimonia das comemorações da independência nacional os responsáveis do poder judicial, membros do governo de transição, Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas e chefias militares, Corpo Diplomático, Antigo dirigentes políticos, representantes religiosas e do poder tradicional e a sociedade civil entre outros convidados.
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