Bissau
- Alguns elementos da Polícia de Ordem Pública e da Guarda Nacional
encontram-se reunidos, em Bissau, numa ação de formação sobre os direitos dos
prisioneiros e detidos no país. Esta ação de formação enquadra-se no projeto de
reforço dos direitos dos prisioneiros e detidos na Guiné-Bissau, no âmbito do
instrumento Europeu para a Democracia e dos Direitos Humanos, denominado
«Pirsoneru um homi nobu», ou seja, prisioneiro um homem novo.
O
evento tem a colaboração da Secretaria do Estado de Segurança Nacional e Ordem
Pública, cujos participantes vão abordar, durante dois dias, o Código de processo
penal, mandado de detenção, auto de interrogatório de arguido, bem como a
declaração do suspeito.
Falando na cerimónia de abertura do encontro, Basílio Sanca, da Secretaria do Estado de Segurança Nacional e Ordem Pública, disse que o polícia tem por obrigação estar ao lado dos direitos humanos.
Falando na cerimónia de abertura do encontro, Basílio Sanca, da Secretaria do Estado de Segurança Nacional e Ordem Pública, disse que o polícia tem por obrigação estar ao lado dos direitos humanos.
«Queremos
preparar os polícias para aplicação dos direitos humanos e saber como lidar com
as pessoas detidas», referiu Basílio Sanca.
O
Governante lembrou também que, em tempos, as funções da polícia não eram
compatíveis com a garantia de direitos humanos.
A
elaboração da ata e o encaminhamento do processo para o Ministério Público
fazem parte da agenda deste encontro, que termina a 20 de Novembro. Samuele
Tini, Representante Nacional da ONG «Manitese», entidade promotora do ato, é de
opinião que este encontro surge na sequência de outros já realizados nas
regiões de Oio, Mansoa, no norte do país, e em Bafatá, na zona leste da
Guiné-Bissau.
Ao
nível do Sector Autónimo de Bissau, o curso é destinado as aos agentes da 2ª
Esquadra e da Polícia Judiciaria.
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