quinta-feira, 28 de março de 2013

Colectivo de advogados de defesa para suspeitos no caso de Outubro de 2012 reage com satisfação à forma como decorreu julgamento

O colectivo de advogados de defesa para as pessoas suspeitas de envolvimento na tentativa de assalto ao regimento de pára-comandos de Brá, em Outubro de 2012, reagiu quarta-feira com satisfação, à forma como decorreu a sessão de julgamento.
Falando em nome dos colegas advogados de defesa, Justino Sá manifestou a intenção de ver realizada a justiça com base em critérios da legalidade e objectividade e não de subjectividade.
“Nós esperamos que a justiça seja feita, a justiça no bom sentido. Durante esta maratona que fizemos em quase três semanas, eu penso que o objectivo é busca daquilo que é a justiça para este caso. Que aqueles que vão ser condenados sejam condenados de acordo com o que diz a lei, na base de critério legal e os que vão ser absolvidos que sejam absolvidos, mas na base de critérios objectivos e não subjectivos”, afirmou.
“Este é que é o espírito que norteou a nossa presença aqui, achamos que o tribunal também está a  trabalhar com esse espírito. Durante esses dias nós vimos que, apesar de o tribunal ser militar, o comportamento do seu juiz vai ser imparcial. É isso que queremos que continue”, acrescentou Justino Sá em nome dos seus colegas.
Sobre a não apresentação de provas com relação a muitas acusações feitas, Justino Sá disse que, numa situação de golpe de estado, várias suspeitas são levantadas, mas tudo deve ser feito com base em factos.
“É claro que, em situações destas, nós sabemos qual é a situação de golpe de estado, onde são levantadas muitas suspeitas. As vezes, levantamos suspeitas sem termos factos para as provar. Eu acho que é ao juiz a quem cabe decidir de acordo com os factos”, Justino Sá.
Para já, as audiências das 17 pessoas suspeitas de envolvimento no caso terminaram terça-feira.

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