O primeiro-ministro do Governo de transição da Guiné-Bissau considera fundamental que as eleições sejam a 24 de Novembro e que o tipo de recenseamento, biométrico ou manual, deve de ser escolhido com essa condição.
Em entrevista à Agência Lusa, Rui Duarte de Barros diz que são os partidos a tomar a decisão, mas avisa que o importante é que as eleições "se façam no dia 24 de novembro", a data marcada pelo Presidente de transição, Serifo Nhamadjo.
"Não tenho nenhuma experiência em recenseamento biométrico mas penso que é bom escolher o que nos vai permitir fazer as eleições na data marcada, de forma segura e transparente", disse, acrescentando o "menos custo" como fator também de escolha.
Após a marcação da data das eleições na Guiné-Bissau, país que vive um período de transição na sequência de um golpe de Estado em 2012, está a debater-se o tipo de recenseamento eleitoral. Até agora tem sido defendido pelos partidos um recenseamento biométrico mas dada a falta de tempo também se está a defender (o representante da ONU, por exemplo) um recenseamento manual, única forma de cumprir o calendário eleitoral.
"O que os partidos decidirem é o que vamos fazer", afirma Rui de Barros na entrevista à Lusa, lembrando que foram eles (os partidos) quem quis o recenseamento biométrico, embora atualmente isso tenha "outras implicações". Manual ou não, a data, frisa, tem de ser respeitada.
E para isso, adianta, o Governo está a cumprir a sua parte. "Quando desde o início a comunidade internacional fez pressão para marcarmos a data, fazer um governo de inclusão, nomear o presidente da CNE, porque a questão do financiamento não era problema, fizemos isso tudo. Agora estamos à espera dos apoios, que possivelmente virão", diz.
E o Governo, adianta, fez mais ainda: finalizou a cartografia (os mapas estão em fase de impressão) e abriu centros biométricos pelo país para processamento do Bilhete de Identidade. "Mas necessitamos do apoio da comunidade internacional para respeitar a data das eleições, e eu gostaria que ela fosse respeitada", ao contrário "não seria bom para a Guiné-Bissau".
Rui de Barros diz mesmo que está em sintonia com o Presidente de transição quanto a essa matéria, tanto mais porque nenhum deles "se pode candidatar a nada", e que o que ambos desejam é que a transição "corra bem" e que a data das eleições seja respeitada.
O Presidente de transição começou por defender um recenseamento biométrico mas esta semana pediu aos partidos políticos para que tomassem uma decisão sobre a matéria.
Depois do golpe de Estado de 12 de abril de 2012, quando os militares afastaram os dirigentes eleitos, estabeleceu-se um período de transição de um ano que foi prorrogado até ao final deste ano.
Em entrevista à Agência Lusa, Rui Duarte de Barros diz que são os partidos a tomar a decisão, mas avisa que o importante é que as eleições "se façam no dia 24 de novembro", a data marcada pelo Presidente de transição, Serifo Nhamadjo.
"Não tenho nenhuma experiência em recenseamento biométrico mas penso que é bom escolher o que nos vai permitir fazer as eleições na data marcada, de forma segura e transparente", disse, acrescentando o "menos custo" como fator também de escolha.
Após a marcação da data das eleições na Guiné-Bissau, país que vive um período de transição na sequência de um golpe de Estado em 2012, está a debater-se o tipo de recenseamento eleitoral. Até agora tem sido defendido pelos partidos um recenseamento biométrico mas dada a falta de tempo também se está a defender (o representante da ONU, por exemplo) um recenseamento manual, única forma de cumprir o calendário eleitoral.
"O que os partidos decidirem é o que vamos fazer", afirma Rui de Barros na entrevista à Lusa, lembrando que foram eles (os partidos) quem quis o recenseamento biométrico, embora atualmente isso tenha "outras implicações". Manual ou não, a data, frisa, tem de ser respeitada.
E para isso, adianta, o Governo está a cumprir a sua parte. "Quando desde o início a comunidade internacional fez pressão para marcarmos a data, fazer um governo de inclusão, nomear o presidente da CNE, porque a questão do financiamento não era problema, fizemos isso tudo. Agora estamos à espera dos apoios, que possivelmente virão", diz.
E o Governo, adianta, fez mais ainda: finalizou a cartografia (os mapas estão em fase de impressão) e abriu centros biométricos pelo país para processamento do Bilhete de Identidade. "Mas necessitamos do apoio da comunidade internacional para respeitar a data das eleições, e eu gostaria que ela fosse respeitada", ao contrário "não seria bom para a Guiné-Bissau".
Rui de Barros diz mesmo que está em sintonia com o Presidente de transição quanto a essa matéria, tanto mais porque nenhum deles "se pode candidatar a nada", e que o que ambos desejam é que a transição "corra bem" e que a data das eleições seja respeitada.
O Presidente de transição começou por defender um recenseamento biométrico mas esta semana pediu aos partidos políticos para que tomassem uma decisão sobre a matéria.
Depois do golpe de Estado de 12 de abril de 2012, quando os militares afastaram os dirigentes eleitos, estabeleceu-se um período de transição de um ano que foi prorrogado até ao final deste ano.
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