quinta-feira, 18 de julho de 2013

Guiné-Bissau: Milhares de mancebos recebem formação no Centro de Recrutamento Militar de Cumeré.

Bissau - Mais de dois mil mancebos encontram-se há duas semanas no Centro de Recrutamento Militar de Cumeré, no Sector de Nhacra, região de Oio, a receber formação nos domínios da Polícia de Ordem Pública e Guarda Nacional.

Esta iniciativa do Ministério do Interior possibilitará dar formação a jovens, incluindo alguns veteranos com mais de oito anos a desempenhar funções na polícia ou Guarda Nacional, que não receberam treinos ou instrução nestes domínios.

A iniciativa foi do Estado-Maior General das Forças Armadas já integrou que muitos elementos nesta acção de formação em Cumeré, sem o conhecimento do Governo, alegando que estes pertenciam à área de medicina militar.

O processo que o Comandante-Geral da Guarda Nacional disse que trata apenas de uma acção de reenquadramento de pessoas nestes domínios com longos anos a usar uniformes militar ou policial.

3 comentários:

  1. Isto é estranho quando se dá formação num país e para fins a que se destina sem o conhecimento do governo. Numa democracia e num país em vias de democracia, é intolerável esse tipo de procedimento.
    Isto prova que o Estado Maior General das Forças Armadas é quem decide nesse país.
    E quais as funções do governo?
    Nomear ministros e deixar os militares governarem.
    Nico

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  2. Caro Pedro,

    Penso que o Estado Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau não nasceu de "geração espontânea", ele está devidamente enquadro em termos jurídicos bem como na orgânica do próprio governo, é uma instituição sob a tutela do Ministérios da Defesa e tem competências próprias e o seu devido grau de autonomia.

    Pelo que li eram formação a pessoas que já integravam as forças de defesa e segurança mas careciam desta formação.

    Penso que é por aí, antes mesmo de se estar a falar da disparatada (RE)FORMA, deve se começar por formar… Pessoalmente acho boa a iniciativa.

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  3. Para jà acho que a iniciativa è lovàvel, mas daì partir com esta iniciativa sem parecer do governo è algo muito estranho, mesmo que as FARP ou melhor o EMGFA fosse autonoma, mas o governo tem a tutela de tudo. Entao se assim for quem fornece a razao de combate para a alimentaçao a queles homens que là estao? Acho que nao foi assim como se està a pintar esta questao. Para mim è justo dar formaçao a aqueles que irao substituir os velhos combatentes.
    So isso que tenho para dizer.
    Obrigado.

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COMENTÁRIOS
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