Bissau - O porta-voz do governo de transição da Guiné-Bissau, Fernando Vaz, negou hoje a possibilidade de ser disponibilizada segurança adicional ao primeiro-ministro deposto, Carlos Gomes Júnior, quando este voltar ao país.
Fernando Vaz falou aos jornalistas à saída da Assembleia Nacional Popular e foi a primeira voz do governo de transição a comentar as declarações de Carlos Gomes Júnior prestadas em conferência de imprensa, em Lisboa, na quinta-feira.
O governante deposto anunciou que vai regressar à Guiné-Bissau, sem anunciar data, para concorrer à Presidência da República nas eleições gerais marcadas para 24 de novembro.
Fernando Vaz falou aos jornalistas à saída da Assembleia Nacional Popular e foi a primeira voz do governo de transição a comentar as declarações de Carlos Gomes Júnior prestadas em conferência de imprensa, em Lisboa, na quinta-feira.
O governante deposto anunciou que vai regressar à Guiné-Bissau, sem anunciar data, para concorrer à Presidência da República nas eleições gerais marcadas para 24 de novembro.
Carlos Gomes Júnior encontra-se exilado em Portugal na sequência de um golpe de Estado a 12 de abril de 2012, num momento em que também concorria ao cargo de Presidente e em que já tinha vencido a primeira volta das eleições, cujos resultados foram contestados por cinco candidatos.
"Garantimos a segurança, como já o dissemos várias vezes, como o Estado garante a qualquer cidadão", referiu hoje Fernando Vaz.
"Carlos Gomes Júnior não é um cidadão diferente: é igual a todos os cidadãos nacionais", ou seja, "é-lhe garantida a mesma segurança que é garantida aos outros", acrescentou o também ministro da presidência do Conselho de Ministros.
Para Fernando Vaz, o governo de transição não se deve pronunciar sobre a anúncio do regresso ao país feito por Carlos Gomes Júnior, mas diz-se preocupado por o primeiro-ministro deposto ter já antecipado aos jornalistas que vai ganhar as eleições com 80 por cento de votos.
Na conferência de imprensa, em Lisboa, Carlos Gomes Júnior, manifestou-se confiante: "Eu não vou ganhar as eleições com 49 por cento, vou ganhar com 80 por cento desta vez", referiu, por comparação com o resultado que tinha conseguido na primeira volta de 2012.
"A questão é que ele já sabe que vai ganhar com mais de 80 por cento: penso que isso é um mau prenúncio, penso que as coisas devem ser transparentes, não deve haver um ganhador antecipado", destacou Fernando Vaz.
O porta-voz do Governo de transição diz mesmo que a comunidade internacional devia condenar as declarações de Carlos Gomes Júnior.
"Se há uma pessoa que sabe antecipadamente que vai ganhar as eleições, não vale a pena irmos a eleições", frisou o porta-voz do Governo e recentemente eleito presidente da União Patriótica Guineense (UPG), partido sem representação parlamentar.
Bernardo Makuala Makuala Deixem de reclamar! Vão se preparando para as próximas eleições! As declarações de Carlos Gomes fazem parte do jogo político e psicológico.
ResponderEliminarAguas Salvas GOUVERNO DE TRIBALISTA MAIS VAI CHEGAR O DIA PENAS QUE "ABOX BO MAS SEDU NAN BALAMTA MAS DIKI DJINTIS BO TIRA KIL NOME DE BALAMTAS KUMA INTELECTUAL POXA PA BUROS SO DANA NOME DE BALAMTA
ResponderEliminar