Para corrigirmos um comportamento menos bom, por exemplo a crítica
negativa entre nós, devemos cultivar o espírito de solidariedade e de
compaixão, optar por um estado de espírito positivo na relação
humana, na maneira de pensar e de agir, sobretudo na fala e na escrita.
Procurar ser uma constante com coerência na positividade, cultivarmos esta
"vitamina" Psico-afectiva e emocional sempre que interagirmos física
ou mentalmente. Pensar melhor antes de agir, pondo-nos na pele do outro, analisando
a nossa própria reacção/sentir, e talvez passar ao acto ou não, como
inteligência.
Filomeno Pina
Há dúvidas no ar, receios, suspeitas,
curiosidades, desinformação, desconfiança, rótulos, estigmas e outros estados
de espírito negativos, reflectidos nesta onda de suspeição lançada sobre o nome
de um Blogue: “Intelectuais Balantas na Diáspora”!
Ainda não percebemos verdadeiramente
se esta confusão surge apenas contra o “uso” da palavra “Balanta” ou se também
é extensivo ao termo “Intelectual”, ambos relacionados com um sentido politico
a sublinhar a expressão cultural de origem étnica, sendo talvez por aí a
centralidade suspeitosa, como também se interroga, o porquê só na “Diáspora”?
Eis a questão que tem causado certa
rejeição conceitual por parte de algumas consciências, que receiam manobras
reaccionárias latentes, neste aparelho activo de informação centrado na
Guiné-Bissau.
Ninguém disse ainda claramente,
fundamentando a sua preocupação ou suspeita nesta matéria, baseada em factos e
não em conjecturas, os porquês, de não se achar correcto do ponto de vista
politico, cultural e social, o uso deste nome ou título, para identificação dum
Blogue, qual será o problema?
Se à primeira vista intuímos este Blogue
negativamente como grupo social fechado sobre si ou só para temas
especializados na cultura relacionada com a etnia Balanta (como uma opção e
nada mais), na verdade, rapidamente concluímos, que não se passa nada, que
afinal constatamos neste Blogue, publicações em várias áreas do conhecimento,
com informação multifacetada e abrangente do ponto de vista cultural e social,
sobretudo em relação aos problemas políticos e do desenvolvimento do nosso
País.
É um espaço com liberdade de
expressão, que publica vários assuntos, com uma abrangência alargada nas
especialidades publicadas até hoje, tanto com autores Guineenses, como com os de
outras nacionalidades. Estamos perante um Blogue com tendência normalizada ou
circunscrita no panorama actual dos restantes BLOG’S que reconhecemos como
“nosso”.
Estamos perante um Blogue: "Os
Intelectuais Balantas na Diáspora", com nome fabricado talvez para merecer
atenção reforçada, optando por este estímulo (título) na exposição directa e
sugestiva aos leitores. Mas aqui este "título" pode ser considerado
“peça” de Markting, centralizador, que seduz a curiosidade do público leitor, é
aclamativo, chama a atenção, provoca a curiosidade política dos leitores, será?
Convém lembrar que na visão clássica
da informação, notícia é: "o homem que mordeu o cão” e não o contrário.
Será com esta montagem que o Blogue
“prendeu” alguns dos seus leitores, a partir da atracção deste “título”?
A ser verdade, alguns andaram à
procura do sexo dos anjos, quando não existe!
Mas, quem mordeu este anzol, pode
agora cuspir a “isca” e poupar esforços.
Não publicaram um único artigo com
conteúdos de racismo, tribalismo, etc. Sendo assim, é de se reconsiderar o erro
condenatório dirigido, por ser injusto e sem fundamento baseado em factos que o
comprovam. Ninguém foi vítima de tribalismo neste Blogue, ninguém foi rejeitado
por não pertencer à etnia Balanta ou ofendido por não ser Balanta por exemplo.
Na verdade, nunca ninguém confirmou a
existência de descriminação, de censura à liberdade de expressão, etc., não
havendo factos explícitos que documentam a existência de descriminação, ao que
parece, o resto é subjectivo, não havendo razão para tanto alarido
Pensamos que tudo isto circula apenas
à volta dum nome "IBD" que provocou em alguns um efeito
fantasmagórico, causador dum "receio" implícito de tribalismo, por
suposição ou por eminência de provocar conflitos étnicos e políticos entre
Guineenses.
Um ressuscitar de “lobisomens” em
pleno século vinte e um, acordou caçadores de “reaccionários”, que disparam no
escuro, uma preocupação crítica duma crise politica e militar, que ainda
provoca confusão e desconfianças entre Guineenses.
Pessoalmente, acho um exagero, penso
que aqui não pode haver fantasmas, vamos manter uma crença positiva, confiar um
pouco mais uns nos outros, sem deixarmos, no entanto, de estar atentos aos
fenómenos existenciais da nossa Guinendade, eventualmente, corrigirmos os maus
hábitos no que for necessário.
Até porque sabemos da existência de
Associações que usam nomes da identificação com inspiração étnica (Associação
de Mamdjákos; de Muçulmanos; de Balantas; de Pepéliz; ou Budjugúz, etc.) que
não deram problemas, não vejo pessoalmente mal nenhum nisso. Aqui parece-me que
o facto de usarem o adjectivo “intelectual” evocando uma determinada etnia na
Diáspora, suou “mal” para alguns de nós, e pergunto porquê, existirá mal nisso?
Quanto a isso, não vou argumentar mais,
para não aumentar significativamente o número de páginas desta opinião, porque
pretendo só e apenas ajudar a desmanchar o nó cego entre irmãos, por causa de
um nome com suspeita de intenção tribalista.
No entanto, passo a alertar que
ultimamente tenho observado um crescente histerismo à volta do conceito de
“intelectual”, acho até abusivo o modo como muitos de nós (simples licenciados)
buscam o protagonismo, colando um “rótulo” de intelectual na testa ou na boca…,
tenho notado que muitos deles são soberbos e frios nesta “fatiota” com ar de
“Dr.”, dando a entender que basta ser licenciado para se ser “intelectual”, mas
não! mym’tyda (mentira), não acho, vamos com calma e sem falácias neste
assunto.
É bom lembrar que há Intelectuais de
renome e, reconhecidos neste planeta, com imensa obra deixada, mas, sem curso
superior, ok?
Em Coimbra, costuma-se dizer que “um
burro carregado de livros, parece um doutor”, e esta heim!
Há que admitir mais tolerância às
diferenças (seja pelo nome, diferença cultural ou outras) entre nós, prestar
mais atenção ao conteúdo, e não ficar só pelo formato das "coisas"
(objectos e humanos) que observamos ou analisamos.
Um facto incontestável por exemplo, é
o conceito de amor, começando por ser indescritível, cada um descreve o
seu sentir/amor da sua maneira, e sempre com muita influência de como aprendeu
a valorizar este sentimento, a gostar, desde a sua infância.
Mas aqui falamos do amor no sentido
mais abrangente, não como sentimento que liga duas pessoas físico e
emocionalmente, não.
Chamo a atenção para o amor que
supera a atracção entre duas pessoas, isso mesmo, este é o maior sentimento que
podemos transportar dentro de nós, falo da – compaixão. Como um sentimento que
podemos ter por alguém que não conhecemos de lado nenhum, devemos então
desenvolver este sentimento de compaixão, para todos os seres humanos.
Um exemplo que o Povo já pratica há
séculos, esta compaixão do Povo, e para esta luz devemos olhar, é disto que
estou a referir, pense nisso!
Embora sabendo que na
sociedade existem grupos ou elites com sentimentos contrários de
inveja, de rivalidade gratuita e outras formas de agressividade que se traduzem
nestas "guerrilhas" histéricas, que de vez em quando assistimos
no parlamento do Pais, na Diáspora, em busca de protagonismo, de rótulo de
intelectualidade forçada, com mania de superioridade.
Esta compaixão que chamo de amor
entre nós, faz muita falta, cultivarmos o gosto e orgulho por aquilo que é
nosso, a criatividade cultural nossa, a tradição que é nossa, o uso e costume
que é nosso, uma gastronomia que é nossa, um ídolo que seja nosso. Não acharmos
só o que vem do estrangeiro, como sendo o melhor, o mais "chíc", por
exemplo.
Mas, crescer evoluindo, progredir no
desenvolvimento sem deixar de reconhecer de facto valores convencionais na
escala internacional, com os quais podemos aprender (com modelos de
desenvolvimento científico e tecnológico de Países mais avançados) sem alienar
no entanto, os nossos valores e princípios traçados para o País.
Amar coisas nossas sem complexos, é
natural que se goste mais de uns do que de outros, ninguém gosta de tudo, por
isso, é normal que alguém goste mais da sua própria cultura familiar, da tribo
a que pertence, dos usos e costumes e, prefira falar disso mesmo, em detrimento
de outras, sem perder a sua identidade pessoal, nos limites da sua liberdade,
penso que não vejo mal nisso.
Ninguém pode ter complexo em afirmar
alto e bom som, que gosta mais da própria Mãe, do que da Mãe do vizinho
por exemplo!
Um dia havemos de
reconhecer o amor sem “excitação”, em qualquer lugar ou situação, sem
complexos de identificação com o que é nosso, amar sem duvidar do nosso
sentimento, controlando reacções que inibem este clímax, que provocam
comportamentos de reacção negativa, sobretudo em público. Dizem que "quem
ama os seus não degenera", é boa pessoa com certeza. Ninguém pode ficar
zangado com isto, por Eu amar o meu irmão, mais do que o meu vizinho, só.
Quem ama, tem que dizer!
É preciso não confundirmos as coisas,
ver o valor real de cada uma e o que está em causa.
Ver para além do mesquinho e do
complexo de inferioridade, de alienação numa postura, quando optamos por
criticar.
Até que ponto as nossas convicções
sofrem "abanões" perante formas de manifestação de afectos mais
veementes e desinibidos diante dos nossos olhos?
Há quem não tenha coragem ou
frontalidade para dizer do que gosta mais, mas, há quem o faça constantemente,
quando seja crucial ou não dizê-lo, assume a causa, e não vejo mal nisso.
Ao defendermos uma realidade,
não significa estar contra as outras, igualmente reais ou
verdadeiras, quando se trata de realidades, os factos inerentes passam a
categoria de axioma, tudo é palpável, comprovado e comparável na
terapêutica dos afectos e não só, na relação de objectos, penso.
Para corrigirmos um comportamento
menos bom, por exemplo a crítica negativa entre nós, devemos cultivar
o espírito de solidariedade e de compaixão, optar por um estado
de espírito positivo na relação humana, na maneira de pensar e de agir,
sobretudo na fala e na escrita. Procurar ser uma constante com coerência na
positividade, cultivarmos esta "vitamina" Psico-afectiva e emocional
sempre que interagirmos física ou mentalmente.
Pensar melhor antes de agir,
pondo-nos na pele do outro, analisando a nossa própria reacção/sentir, e talvez
passar ao acto ou não, como inteligência.
O nosso "nome" e a alma,
será que têm tudo a condizer!?
O nosso "corpo" e a alma,
será que tem sempre a ver um com o outro!?
O cu com as calças, será que tem a ver
sempre um com o outro!?
Pois camaradas, um título faz o seu
papel e papéis há muitos, mas qualquer título não se deita permanentemente no
mesmo "papel", dependerá do contexto onde estiver inserido e dos
objectivos, pois muda de significado muitas vezes, acontece.
Umas vezes um Título está ligado com
o conteúdo explícito, e sabemos bem disso, outras vezes, nada tem que ver com o
significado explícito, mas o que está implícito.
Este nome: "Os Intelectuais
Balantas, na Diáspora" serve para vermos até que ponto se poderá estar a
exagerar numa interpretação do contra, (com ofensa moral gratuita e
desnecessária) e sem bases fundamentadas.
Por isso, transfiro estas dúvidas (a
quem interessar) para uma leitura integral deste Blog, “Intelectuais Balantas
na Diáspora”, que penso portanto não ser tribalista, nem racista nos seus
conteúdos publicados, (embora admita que o título levante suspeita) que
nada tem a ver com qualquer tipo de discriminação, toda a sua publicação
faz prova disso, que é um BLOG não racista ou que pratique qualquer outra
discriminação.
Trata-se de um BLOG que tenho seguido
na leitura, sem contudo estar de acordo com todos os seus artigos, sobretudo no
formato incisivo/repetitivo de opinião sobre certas “pessoas” (figuras
públicas), sublinhando repetidas vezes uma opinião/crítica, na hipotética
intenção de “agredir” talvez, mas que, “cada cabeça a sua sentença”. Pois cada um é responsável pelo que
escreve ou faz, só.
Procuremos a unidade de pensamento e
não o seu contrário, um denominador comum que fortifique o nosso mosaico étnico
e cultural. É de facto melhor para toda esta unidade de pensamento e da acção,
procurar o entendimento, do que outras divagações no sentido contrário que não
levam a lado nenhum.
O título: "Intelectuais Balantas
na Diáspora", a sua escolha para nome de Blogue, repito, não me parece
sustentar uma intenção "racista", xenófoba, de tribalismo ou
anti-multi-cultural, que pretenda elogiar ou liderar uma supremacia cultural e
intelectual de uma etnia em detrimento doutras do nosso País.
Penso que não, porque embora possa
explicitamente ou implicitamente levantar dúvidas neste sentido, só sei que quando vamos a caminho de “casa”, convém
lembrarmos que se todos vamos chegar à mesma Casa, como filhos de pais
diferentes (etnias), pertencentes ao mesmo Povo, não há que recear, porque
"somos diferentes mas iguais", e não acredito, pelos temas que tenho
seguido neste Blogue, que possa haver nesta estrutura organizada que produz
publicações muito boas, uma intenção perversa na sua filosofia e metodologia de
comunicação/informação, para com a mesma Casa, de todos nós, Não!
Nota-se que este Blogue
preserva, a meu ver, uma conduta e linguagem escrita politizadas, na sua maior
parte de "criação" postadas, onde se podem ler e reconhecer preocupações
responsáveis e assinadas sem o anonimato.
Toda a sua qualidade é
séria e diversificada, nos temas culturais, políticos, de natureza científica e
filosófica, até hoje
publicadas.
Por isso vejo aqui um Blogue dito
normal, como tantos outros por aí…
Muitos parabéns a todos e continuação
de bom trabalho.
Abaixo o tribalismo, o racismo, a
xenofobia e viva a Guiné-Bissau.
Djarama. Filomeno Pina.
Filomeno Pina A cada passo construir/reconstruir o que ainda for possível resgatar das cinzas, pondo fim ao sofrimento uns dos outros, nunca perder tempo com "nenhuma" importância das coisas pequenas, que distraem tudo e todos, e vamos abraçar o que de comum a todos e avançar..., com transparência e frontalidade, lutar até vencer os objectivos, para isso não é necessário "destruir" uns aos outros, acreditem. Djarama. Filomeno Pina.
ResponderEliminarcompatriota, ao avaliar o nosso progresso como indivíduos, tendemos a concentrar-nos nos factores externos como a nossa posição social, a influência e a popularidade, a riqueza e o nível de instrução. Como é evidente, são importantes para medir o nosso sucesso nas questões materiais, e é bem compreensível que muitas pessoas se esforcem principalmente por alcançar todos eles. Mas os factores internos podem ser ainda mais cruciais para determinar o nosso desenvolvimento como seres humanos. A honestidade, a sinceridade, a simplicidade, a humildade, a pura generosidade, a ausência de vaidade, a prontidão para servir os outros - qualidades que estão facilmente ao alcance de qualquer criatura -, formam a base da nossa vida espiritual.
ResponderEliminarFilomeno Pina Concordo absolutamente, costuma-se dizer que o melhor do ser humano, é de borla, não se compra, estará sempre ao alcance da nossa sensibilidade, inteligência e sentido de oportunidade... É bom estarmos atentos, ser persistente, lutar para o melhor, sempre... Abraços. Djarama. Filomeno Pina.
ResponderEliminarA verdadeira GUINENDADI, é lutar árduamente e diariamente(começando dentro nós mesmo)em, edificar a cultura de "tolerança" entre as diferentes sensibilidades etnoculturais(que é a basa da nossa essencia como Povo ) do nosso País.Fazer para que esta "aparente diferença" nos torne cada vez mais iguais.....Os Intelectuais, sabem que na Guiné não ha uma etnia genuina, pois elas todas são misturas umas das outras.Tambem sabem que as tres crenças religiosas predominantes na Guiné(Animistas, Cristões e Muçulmanos)tambem são harmonicamente misturadas,ao ponto de protagonizarmos casos unicos em que por exemplo, um muçulmano casa com uma cristã no mesmo dia, mas na Igrejas diferentes, vivem e comungam na mesma casa(se calhar com outra mulher tambem de relião diferente da esta ultima) respeitando-se os valores da respectivas religioes.E Mais, a confirmar esta peculiaridade do Povo Guineense(a Nossa guinendadi portanto), foi facto do que fomos dos poucos Países no Mundo, onde a Guerra Civil(1998)não produziu nenhum refugiado, pois todos encontraram refugios em casas outrém, indipendentemente das diferentes etnias, regiões ou regiões do País. ISTO TEM UM VALOR SOCIAL DE GRANDISSIMA IMPORTANCIA que não podemos distruir por qualquer que seja razão.Fico por aqui, ate porque não sou Sociólogo, mas seria uma Praxe cientifica nótavel, se um dos nossos talentosos sociologos de Praça, se digne estudar melhor e enquadrar estes fenómenos que nos é muito peculiar.So Peço aos meus manos: TOLERANÇA na DIFERENÇA, PORQUE SÓ ISSO QUE NOS TORNAM IGUAIS AO MESMO TEMPO NA APARENTE DIFERENÇA.
ResponderEliminarMUITO OBG MANO FILOMENO DE PINA, Estaremos sempre junto nesta luta.
Tenham um bom fim de Semana
CABLY FLORA
Pina! Apreciei muito este teu texto, apesar da achar que é, como sempre, desnecessariamente extenso. Podia ser mais sintetizado para facilitar e leitura, o que não desmerece o conteúdo.
ResponderEliminarPenso estar fazendo uma crítica positiva. Desculpe-me se achar o contrário. Considero-te uma referência dentre os pensadores guineense.
O título "Intelectuais Balantas na Diáspora" realmente remete a uma acepção de exclusão a quem não é intelectual, quem não é Balanta e quem não está na diáspora. Se é uma estratégia dos promotores para chamar a atenção, espero que esteja dando certo.
As associações a que se refere, geralmente tem o cunho regional e não étnico. Eu conheço, por exemplo, associação de filhos de Pelundo, de Bolama, etc. Mas como analisa meu caro Pina, não há conteúdo tribalista nos trabalho dos rapazes, e é isto o que interessa.
O importante é pensarmos que somos todos guineenses, somos um povo numericamente pequeno, 1,5 milhões, e para sermos fortes, temos que ser unidos. Temos que ser capazes de fazer da nossa diversidade étnica, a nossa fortaleza, porque de facto o é.
Ninguém no mundo tem um povo lavrador e poeta como os Balantas; cavaleiro e trovador como os Fulas, escultor e pescador como os Bijagós, músico e comerciante como os Mandingas, navegador e tecelão como os Mandjacos, entre mais de 20 etnias dentro de apenas 36 mil e 125 km quadrados. VAMOS NOS UNIR NA GUINENDADE!...
Anónimo,
EliminarEstamos juntos nesta análise a nossa diversidade étnica é sem dúvida a nossa riqueza maior e temos que nela fortalecer para a complementariedade que nos fortalece, as sinergias que nos engrandece, e caminharmos juntos, de mãos dadas, pepel, balanta, beafada, fula, mancanhe, bijugú, manjaco, felupe........., mais fortes para o desenvolvimento, o bem estar e a felicidade do nosso povo único Guineense. Um abraço de Luanda- Maria José Costa
Caro amigo, nunca levo por mal qualquer opinião, há sempre qualquer ensinamento implícito, a "percepção" é em parte uma projecção nossa ou o seu contrário (introjecção), portanto perco sempre uma oportunidade de perceber ou de apreender/aprender com os outros, se me negam a sua "opinião"..., comigo irmão, mande sempre, é bem vindo, credite.
ResponderEliminarQuanto ao tamanho do texto (síntese possível), a emoção é tanta quando escrevo sobre a Guiné-Bissau, que tudo até aqui escrito e assinado por mim, já é uma síntese de sínteses, é verdade.
Só se estudar o estilo narrativa/jornalística, aí talvez serei obrigado a reduzir porque o chefe da redacção "obriga", por enquanto, sou um mero curioso, que vai deixando aos pingos em jeito de artigo de opinião, enfim, o que temos vindo a registar como artigo de opinião assinado por mim.
Pode até não ser o seu caso, mas, muitos que aconselham a encurtar "linhas", os mesmo não têm hábito de leitura, uns até preferem outras "leit.....s"!?
Porque são capazes de assistir ao futebol na TV. 90 minutos, com mais 30 se for a prolongamento, e não querem ler 30/40 minutos um artigo numa matéria sobre o País.
Mais, também os há, a passarem quatro, cinco ou mais horas diante da TV. a ver novelas e filmes de acção, ok?
Por isso, estamos perante matérias acerca de um País com muitos problemas, e todos querem leituras "breves", para um ciclo pequeno de leitores, mas Eu, procuro escrever para uma maioria (vários níveis ao mesmo tempo e não um publico especializado/especifico), e explicar-me o melhor possível, talvez por isso alongo mais um pouco!
Vou tomar em conta a sua observação e, por outro lado, também tenho colocado a hipótese de fazer uma longa pausa e rever muita coisa deste lado...
Abraços irmão, tudo de bom para si e familiares... força aí.
Djarama. Filomeno Pina.
Plinio Gomes Caro Filomeno Pina, com todo o respeito que lhe devo, contrariar certas passagens do que li atrás não tiraria em nada a nossa amizade. Abstenho-me de polemicar para entreter a malta mas é de salientar a seguinte: Houve uma publicação dos Intelectuais Balantas na Diáspora que me tirou a atenção. Trata-se da comparação da etnia balanta com os judeus. Acho que vale a pena voltar atrás para leres a dita publicação. O nome cuja a conotação pode dizer tudo ou nada. O Movimento de Bafatá sofreu o mesmo síndroma na sociedade guineense, cujo o nível de instrução duma grande maioria não estava preparada para compreender que a semântica do nome não tinha nada de separatista. Neste momento de instabilidade, tudo quanto for feito para efectivar a separação não será bem recebida. A vocação seria de manifestar o desejo de unidade nacional. O nome IBD, pode não ter o valor que lhe é dado, mas não foi oportuno devido a conjuntura actual.
ResponderEliminarHailson Barai Mano Plinio Gomes este texto de Filomeno Pina não me tinha surpreendido (...) Através da minha leitura, sabia há muito tempo de que um dia iria acontecer assim como tinha acontecido hoje. Mas queria somente lhe relembrar dos seus comentários tinham feito contra este blog. com várias críticas proporcionada ao autor anônimo à mudança de nome "IBD" e hoje tudo tornou-se numa Comédia e do contrário ao passado, em defesa deste dito blog. "IBD" Usando insultos de palavras inapropriadas para atingir as pessoas que critiquem a ideia do blog. Pois, para evitar falar besteiras! Um Homem deve ter a posição e atitude nas afirmações perante a mass Mídia !!!
ResponderEliminarHailson Barai Filomeno Pina - "este Blog, “Intelectuais Balantas na Diáspora”, que penso portanto não ser tribalista, nem racista nos seus conteúdos publicados, (embora admita que o título levante suspeita) que nada tem a ver com qualquer tipo de discriminação, toda a sua publicação faz prova disso, que é um BLOG não racista ou que pratique qualquer outra discriminação". POUCA VERGONHA TEM LIMITES...
ResponderEliminarPlinio Gomes Não devemos fechar os olhos a tudo quanto for flagrante. Fiz alusão aos dramas que aconteceram no Rwanda e no Quênia , frutos duma deriva linguística, tribal e separatista. Não podemos permitir tais derivas na nossa pobre Guiné. Caucionar tais atitudes nos levará direito contra um murro. Ninguém é mais balanta do que eu, mas sou acima de tudo guineense
ResponderEliminarHailson Barai Se calhar não seguiram a História dos Judeus completamente, é por isso que estão a comparar as suas inteligência com os Judeus. Não é por acaso que o Adolf Hitler tinha desatado a "Segunda Guerra Mundial", porque dominavam Grandes Instutuições no Mundo, até foram eles que fizeram as Leis de ONU, também a maioria deles são Cientistas e trabalhadores nas Grandes Fábricas "Os Judeus são POVO pensador" (...)
ResponderEliminarHailson Barai Rwanda tudo começou depois de Segunda Guerra Mundial, quando a Alemanha tinha perdido todas suas colonias, a Bélgica começou a controlá-lo, pela ordem da Liga das Nações (que posteriormente daria origem à ONU).
ResponderEliminarOs belgas fizeram um “mandato” totalmente diferente ao “mandato” alemão: Eles favoreceram os Tutsis em prejuizo da maioria dos Hutus, criando um grande ódio étnico, e criando uma divisão social de trabalho: Os Hutus eram agricultores, e os Tutsis eram pastores (eles eram mais ou menos chefes dos Hutus, basicamente só vigiavam o trabalho).
Após a independência do país, os belgas deixaram o poder nas mãos dos Tutsis. Os habitantes desse país decidiram criar uma república, e o presidente eleito foi um hutu. Tudo ocorria "bem" (Obviamente ainda tinham uma enorme inimizade, resultando em alguns assassinatos), até que o avião do presidente foi derrubado quando aterrizava em Kigali, a capital da Ruanda.
Como ele era da etnia Hutu, os Tutsis foram acusados de ter matado o presidente (mas também existia a possibilidade de um hutu da oposição ter feito isso), o que iniciou as matanças. Os Hutus formaram o Interahamwe, uma enorme milícia de soldados e pessoas normais (que não serviam ao exercito), no qual matavam qualquer tutsi que era encontrado pela frente, em 1994. A matança foi feia,o número aproximado de mortes é de 800mil pessoas, a maioria tutsi, alguns hutus opositores também foram mortos. O fato ficou conhecido como Genocídio em Ruanda.
Mas o erro foi do Presidente, quando tinha feito o dublo Discurso que devia ser evitado à "Guerra Tribal" (virou a ideia de não fazer nada para evitar os ataques que tinha prometido o Povo) foi assim, provocou o derrube do avião de mesmo Presidente !!!
Hailson Barai Mano Plinio Gomes: As pessoas lêem só, mas não compreendem! (Com dificuldades nas interpretações dos textos lidos).
ResponderEliminarDjemberem Djemberem DE Tabanca Hailson Barai, descansa pregar ...., espero que ja sabem e bem de que nunca foram e nem serão...., viste, ouviste ou leste algo mas de Faustino Imbali? Também o tipo pensava que é intelectual, mas deu-se grande banhada (borgonha passa), a frente de MNE, passar na faculdade não quer dizer ser intelectual. Queremos ou não, apesar de ser também golpista, mas intelectual talvez podemos é chamar Delfim da Silva....
ResponderEliminarCaro Plinio Gomes, a publicação onde consta a citação de que o "Povo Balanta, se compara ao povo Judeu" Tem a sua razão de ser. Aqui está as vezes a falta de atenção às entre linhas. Se notar nas práticas culturais, entre as quais: O culto de enterro aos mortos, o "Fanado" e outras práticas de passagem de uma faixa etária a outra, notam-se algumas marcas que ainda persistem de entre as caraterísticas relacionadas com o povo Judeu. A História encarregou-se de deixar estas marcas, mas como andamos todos mergulhados num mundo frenético sem prestar atenção a nada, quando somos administrados receitas desta natureza, em vez de fazermos perguntas para saber a origem do problema, pomo-nos a julgar uma matéria no vácuo. Sugiro que, quando tiverem dúvidas, peçam ao autor do blog que vos tenta falar em "miúdos". Esta é uma estação, onde quando uns descem os degraus, outros sobem. Com isso, quero dizer que existe um desnível na forma de perceber e interpretar conteúdos. Todos já alguma vez fomos a uma discoteca, há quem já esteja familiarizado com a "Taraxinha, ou Afro House", mal ouve a música, põe-se a dançar; os outros que querendo dançar e não sabendo qual o paço a dar, copiam os paços dos outros, e, existem aqueles que, na sua simplicidade, aguentam até ter certeza que ninguém vai-se rir dos seus paços... tentam acompanhar o ritmo, sem sobressaltos, até se certificar que conseguem de igual forma como o fazer os outros... Assim deve ser lida, analisada e interpretada a mensagem que nos é fornecida através deste Blog ou outros Blogs. Ou se acharem que desejam criar um Blog com o nome de outra Etnia, tenham certeza de que vão-nos fornecer matéria para os futuros trabalhos, para os nossos estudantes e pesquisadores.
ResponderEliminarFilomeno Pina Quem com os olhos vê, pode não ter olhos de ver!, para além da sua visão de construto pessoal, os demais leitores, seus semelhantes,os críticos ou meros observadores, que terão sempre uma palavra a dizer... Já agora, podemos questionar!?, comparativamente as diferenças entre: "opinião única e única opinião", e por isso mesmo, aqui despeço-me com um abraço a todos, muito obrigado, viva a Guiné-Bissau. Djarama. Filomeno Pina
ResponderEliminarFilomeno Pina Aqui vos deixo em jeito de "curiosidade" apenas, este exemplo que acho oportuno, e com "ele" camaradas!, não pretendo surpreender ninguém, OK? Apenas deixar mais um "retrato" social, na continuidade destas interpretações que surgem à volta da minha reflexão e análise..., ainda bem, é sinal de que se pensa, e acrescenta-se mais um "comentário". Abraços. Djarama. Filomeno Pina. http://www.ted.com/...
ResponderEliminarFilomeno Pina O Sr. Hailson Barai, escreveu isto a respeito do meu artigo (encima)! " ...Filomeno Pina - "este Blog, “Intelectuais Balantas na Diáspora”, que penso portanto não ser tribalista, nem racista nos seus conteúdos publicados, (embora admita que o título levante suspeita) que nada tem a ver com qualquer tipo de discriminação, toda a sua publicação faz prova disso, que é um BLOG não racista ou que pratique qualquer outra discriminação". POUCA VERGONHA TEM LIMITES..."
ResponderEliminarMeu caro, se " POUCA VERGONHA TEM LIMITES", então vejo que quem o afirma, não sabe o seus próprios "limites", aqui no que acabei de ler..., reparei que a sua intenção foi de ofender, sublinho em resposta que, NÃO ME OFENDE QUEM QUER, OK? A palavra "vergonha" aqui, é descabida neste contexto de possível diálogo de opinião, i. é, com civismo e racionalidade possível (que não chegou a ser possível , porque você esteve descontextualizado e agressivo nesta sua afirmação ofensiva à minha pessoa. Pergunto porquê, pois é livre de ter a sua opinião, não vejo porque razão depois de ler um artigo de opinião, acha que o seu autor, não tem vergonha?! Mantenho consideração por si sabe, devo sublinhar que me surpreendeu ao terminar a frase como o fez! Não gostei e não aceito isto de ninguém, só. Eu escrevo os meus artigos de opinião, mas não é minha intenção, querer "mudar os outros", não, a interpretação do leitor, é sempre a que lhe é importante, está ligada as suas convicções. Por isso mesmo, não posso estar preocupado com os outros, mas com o que escrevo, só. Não me quero alongar mais, mas se quiser ter o trabalho de reler o que deixou escrito, entenderá onde quero chegar - comente, mas não ofenda ninguém - faça como o nosso amigo Plinio Gomes (um exemplo)... Abraços. Djarama. Fi8lomeno Pina.