Os
líderes da oposição guineense Hélder Vaz e Kumba Ialá encontram-se reunidos
para discutirem a atualidade e o futuro da Guiné-Bissau, que ambos dizem ser
preocupante.
Após
cerca de duas horas de reunião, na residência de Kumba Ialá, os dois dirigentes
explicaram aos jornalistas que estiveram a passar em revista “os aspetos
gerais” da atualidade política da Guiné-Bissau e, sobretudo, “projetar o
futuro”.
Hélder
Vaz foi eleito no domingo líder do partido Resistência da Guiné-Bissau (RGB,
também conhecido como Movimento Bafatá) e Kumba Ialá é fundador do Partido da
Renovação Social (PRS), principal partido da oposição parlamentar.
Os
dois políticos já se perfilaram como candidatos nas eleições presidenciais, que
estão marcadas para 16 de março, juntamente com as legislativas.
Para
Hélder Vaz, que regressou ao país na sexta-feira, após nove anos a viver e a
trabalhar em Portugal, Kumba Ialá “não é uma figura qualquer, é uma referência”
na Guiné-Bissau, que tem “uma valia bastante grande” para o futuro do país.
O
líder do RGB diz que quer apelar à “experiência e à magistratura de influência”
de Kumba Ialá enquanto ex-Presidente para estabilizar e harmonizar a
Guiné-Bissau.
Kumba
Ialá afirmou que a visita de Hélder Vaz serviu para “matar as saudades”, já que
ambos foram colegas na Universidade Católica Portuguesa, onde, disse,
assistiram à abertura política e democrática em Portugal, a mesma situação que
puderam depois acompanhar na Guiné-Bissau.
Falando
do novo líder da RGB, Kumba Ialá disse ter de admitir que Hélder Vaz “é um
homem inteligente e um profundo democrata” de espírito “aberto”, disponível
para servir a Guiné-Bissau.
Ao
analisarem a situação do país, os dois líderes políticos classificaram como
“preocupante” o atual momento, tendo ambos apelado aos guineenses para se
recensearem para as eleições gerais de 16 de março.
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