UMA LIÇÃO DE COERÊNCIA
José António Pinto
deixou esta tarde na Assembleia da República a medalha de ouro comemorativa do
50º aniversário da declaração Universal dos Direitos Humanos, que lhe tinha
sido entregue como reconhecimento pelo seu trabalho no Porto. O assistente
social da Junta de Freguesia de Campanhã afirmou que trocava a medalha por
outro modelo de desenvolvimento económico. A sala irrompeu em palmas e ainda
ouviu José António Pinto instar os governantes a estancarem "imediatamente
este processo de retrocesso civilizacional que ilumina palácios, mas ao mesmo
tempo deixa pessoas a dormir na rua".
"Não quero
medalhas, quero que os cidadãos deste país protestem livremente e de forma
digna dentro desta casa e quando reivindicam os seus direitos por uma vida
melhor não sejam expulsos pela polícia destas galerias", acrescentou.
Neste Dia Internacional dos Direitos Humanos, o Parlamento distinguiu também
Farid Walizadeh com a medalha de ouro comemorativa do 50º aniversário da
declaração Universal dos Direitos Humanos. O jovem refugiado afegão de 16 anos
está em Portugal desde janeiro e já é campeão nacional de boxe. O Prémio
Direitos Humanos 2013 foi entregue à Federação Nacional de Cooperativas de
Solidariedade Social (Fenacerci) pela defesa dos interesses e direitos das
pessoas com deficiência e pela sensibilização da opinião pública em relação a
este tema. (com Sandra Henriques)
Ler mais aqui
Sem comentários:
Enviar um comentário
COMENTÁRIOS
Atenção: este é um espaço público e moderado. Não forneça os seus dados pessoais (como telefone ou morada) nem utilize linguagem imprópria.