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O Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões
Pereira disse que a existência da obra “A Reserva de Biosfera do Arquipélago de
Bolama – Bijagós” nos interpela sobremaneira pelo facto de nela estar bem
patente, uma das grandes potencialidades naturais de que o nosso país dispõe,
que por si também constitui para qualificação da Guiné-Bissau, como um dos
países mais ricos em termos das biodiversidades e abre ampla possibilidade para
conciliação do desenvolvimento humano.

Chefe de Executivo asseverou ainda que a reserva da
Biosfera de Arquipélago de Bolama/Bijagós, incorpora a maior potencialidade do
desenvolvimento das pescas e turismo, portanto a sua importância económica vai
ser ainda acrescida pela suposta existência do recurso hidrocarbonetos, cuja
eventual exploração requerer, entre outros, o reforço da legislação ambiental
em matéria de conservação dos ecossistemas que se deve adequar ao pacote
legislativo, e as atuais exigências decorrentes da filosofia de explorar os
recursos naturais em prol da geração presente e vindouras.
Primeiro-ministro assegurou ainda que nesta
perspectiva de materialização dos desígnios do desenvolvimento durável que se
deve assentar nas prioridades de toda nossa ação governativa, elegendo o homem
como primeiro beneficiário direto do progresso e do bem-estar que nós almejamos.
Secretário de Estado do Ambiente Barros Bacar Banjai
informou que o meio físico do Arquipélago dos Bijagós oferece habitat ideal
para numerosas espécies raras, endémicas, ameaçadas ou em vias de extinção,
destacando-se o Manatim africano, Tartarugas marinhas, Golfinhos e algumas
espécies de cartilaginosos, Crocodilos, Jibóias, Papagaios Cinzento e muitas
outras. Acrescentou ainda que o Ilhéu de Poilão, parte integrante do Parque
Nacional Marinho João Vieira e Poilão é classificado como o sítio de maior
concentração e consequentemente o mais importante de desova da Tartaruga Verde
de toda a costa atlântica africana.
Embaixador do Reino de Espanha na Guiné-Bissau
Alfonso Lopez Perona afirmou que este livro explorou uma das localidades mais
lindas da Guiné-Bissau, o Arquipélago de Bolama Bijagós que é parte que
permanece num planeta saturado e submetido a devastações que o homem infringe a
natureza. Sustentou ainda que, é um projeto que foi realizado dentro de um
plano de ação 2011 a 2012 do citado memorando do entendimento, mas infelizmente
a situação política que atravessou a Guiné-Bissau a partir de Abril de 2012, não
permitiu a parte espanhola editar o livro com a prontidão desejável.
Por último o Diretor-Geral do Instituto da
Biodiversidade das Áreas Protegidas Alfredo Simão da Silva leu “uma das partes
mais importante” deste livro que diz que o povo Bijagós nos seus gestos
peculiar da solidariedade que o caraterizam coabita neste meio insular com
vários grupos étnicos, proveniente do continente e dos países vizinhos. Referiu
ainda que os dados atuais confirma que a maioria da população residente do
Arquipélago de Bijagós aproximadamente noventa por centos.
Alfredo Simão da Silva advertiu ainda que a
Guiné-Bissau é o primeiro país no mundo com mais superfície de mangais
(tarrafes), termos relativos e décimo segundo em termos absolutos, e o
Arquipélago de Bijagós é único sítio, com essas características em toda fachada
atlântica, com uma zona insular de 88 ilhas e ilhéus.
Recorde-se que este livro lançado é intitulado “A
Reserva de Biosfera do Arquipélago de Bolama-Bijagós”, um património a
preservar e contem 215 páginas com pouca escrita, ilustra mais imagens da
riqueza da nossa biodiversidade.
A mim preocupa-me essa repentina descoberta dos bijagós. Não me agoura nada de bom para aquele povo inteligente e organizado, que sempre viveu a sua vida sem necessitar destas cambadas de oportunistas que neles acabam de descobrir o Eldorado. Primeiro foi os Gambianos nhomincas, mais tarde os Guineense de Conacri que aproveitaram da falta de organização do estado Guineense se instalaram nas ilhas - coisa que não acontecera durante a vigência colonial.- Oiço dizer que convivem pacificamente, há séculos, com os naturais das ilhas. Infelizmente estes tipos de opiniões mal formas ou forjadas com alguns intuitos que sejam à bem do povo bijagós acabam por vincar. mas chamo atenção - aquele povo sabe o que quer... como atrás frisei, é um povo organizado cioso da sua independência. Procuram ler algumas brochuras a este respeito.
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