
A TAP anunciou
esta quarta-feira que não estão reunidas as condições operacionais necessárias
para retomar os voos para a Guiné-Bissau, apesar de o ministro guineense da
Administração Interna, Botche Candé, ter garantido "total segurança"
à companhia.
A transportadora
aérea afirma, em comunicado, que a ligação se encontra adiada por um período
"não inferior a 45 dias".
A companhia
solicita aos passageiros com voos reservados para esse período que entrem em
contacto com os seus serviços ou com os agentes de viagens, com vista a
encontrar "a solução mais adequada".
A retoma da
operação para a Guiné-Bissau estava prevista para o dia 28 de Outubro, com a
realização de três voos por semana, com partida de Lisboa, às terças-feiras e
sábados, segundo a companhia.
O ministro da
Administração Interna da Guiné-Bissau, Botche Candé, garantiu que o Governo dá
"total segurança" à TAP para retomar os voos regulares para Bissau a
partir daquela data.
A companhia
suspendeu a rota em Dezembro do ano passado, devido embarque forçado pelas
autoridades guineenses de 74 cidadãos sírios rumo a Lisboa.
Em entrevista à
Renascença, na segunda-feira, o porta-voz da TAP, António Monteiro, disse que a questão está “ultrapassada”, foram dadas garantias e “tudo aponta para que haja
condições normais de operação”.
"É muito
importante desenvolver esta ligação, a única [directa] entre a Guiné-Bissau e a
Europa, para a Guiné-Bissau é muito importante esta linha, mas temos de ter
asseguradas todas as condições, em termos de segurança da operação e a nível
sanitário", sublinha o porta-voz da TAP.
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