
Em nota informativa divulgada segunda-feira, o Fundo
Monetário Internacional adianta que a decisão foi tomada pelo conselho de
administração no âmbito dos apoios às novas autoridades guineenses para fazerem
face aos desequilíbrios orçamentais.
Na nota, o FMI enfatiza que as novas autoridades da
Guiné-Bissau ®herdaram uma situação difícil¯ em termos de tesouraria ®após dois
anos de perturbações económicas ¯ caraterizadas pela quebra nas receitas do
Estado, salários atrasados dos funcionários públicos, queda do Produto Interno
Bruto (PIB) em dois por cento e um ® aumento drástico¯ dos níveis da pobreza no
país.
Apesar das dificuldades, o FMI congratula-se com as
medidas tomadas pelas novas autoridades guineenses que em pouco tempo de exercício
pagaram vários meses salários em atraso e o Governo conseguiu a aprovação do
orçamento de 2014 no Parlamento, reconheceu o próprio presidente interino do
conselho de administração, Min Zhu.
"O governo da Guiné-Bissau recém-eleito está a
tomar medidas para enfrentar os desafios económicos e sociais do país, após
dois anos de crise económica que agravou os desequilíbrios fiscais", notou
Zhu.
O organismo financeiro mundial apela ainda às
autoridades de Bissau para "apagarem do mapa" todas as dívidas
relativas aos salários dos funcionários públicos.
A intenção da restauração da comissão de tesouraria
no ministério das Finanças, recentemente anunciada pelo ministro da área, Geraldo
Martins, é uma medida aplaudida pelo FMI que incentiva o Governo guineense a
tudo fazer para aumentar a sua capacidade de mobilização de recursos
financeiros.
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