
Depois de um encontro da parte da manhã com
empresários da região num hotel portuense, Domingos Simões Pereira conviveu de
tarde com uma pequena franja dos seus compatriotas a viverem na cidade
portuense e arredores. «Agora é o coração a falar», fez questão de salvaguardar
no seu discurso, bem diferente do da manhã, desta vez breve e emocionado.
«O orgulho guineense bateu no fundo. Todos os
guineenses devem sentir-se desafiados», disse o chefe do governo a propósito da
ajuda que espera também de todos aqueles que estão a trabalhar e a viver fora
do país. «Nós fomos capazes de destruir, agora vamos ter de provar que somos
capazes de construir», acrescentou com firmeza, numa demonstração de confiança
numa nova Guiné-Bissau.
Ildefrides Fernandes, secretário de Estado da Cooperação
Internacional e das Comunidades, observou ainda no decorrer da cerimónia «a
importância da diáspora guineense», com 20 por cento da população, estimada em
1,6 milhões de pessoas, a viverem no estrangeiro.
O promotor do novo espaço, Nilson Silva, fez as
honras da casa, com receção a toda a comitiva do primeiro-ministro.
// A Bola
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