segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Guiné-Bissau foi readmitida na União Africana (UA)

A última Cimeira Ordinária da União Africana (UA) realizada de 31 de Janeiro a 01 de Fevereiro na cidade de Adis Abeba, capital da Etiópia permitiu a Guiné-Bissau retomar o seu assento naquela organização refere o Jornal estatal Nô Pintcha, citando o Representante da União Africana em Bissau, Ovídeo Pequeno.

A semelhança de outras organizações, a União Africana suspendeu a participação do país nas atividades da UA desde os acontecimentos de 12 de Abril de 2012.

Numa conferência de imprensa realizada recentemente em Bissau, Ovídeo Pequeno destacou que a UA elegeu o Presidente do Zimbabué, Robert Mwgabe para dirigir a organização nos próximos 12 meses.

No encontro Ovídeo Pequeno disse que para além da eleição do Presidente da Organização os Chefes de Estados Africanos debateram vários assuntos com destaque para a segurança em África, os conflitos que ocorrem um pouco por todo o continente, tendo condenado as ações violentas que o grupo Jihadista Boko-Haram leva a cabo na Nigéria e nos países vizinhos.

O diplomata são-tomense ao serviço da União Africana referiu que foi igualmente analisado na cimeira os efeitos do surto de Ébola que assola alguns países da África Ocidental. Tendo sido pedido o alívio da divida externa aos países afetados: Serra Leoa, Libéria e Guiné-Conacri.

A presidência da União Africana anunciou na ocasião a mobilização junto de parceiros de um montante de 500 mil dólares para fazer face a doença.

De acordo com Ovídeo Pequeno, a cimeira avançou com a necessidade de criação de um mercado comum africano de transportes aéreos cuja documentação esta em fase de preparação, podendo ser objeto de debate na próxima cimeira.

Disse que a cimeira abordou igualmente a questão de liderança na Guiné-Bissau e a necessidade de prestação de contas considerada indispensável para um quadro de sistema democrático, assim como para a promoção de boa governação.


O representante da União Africana anunciou oficialmente que a Guiné-Bissau retomou o seu lugar na organização continental, e felicitou os esforços que as novas autoridades do país têm vindo a fazer em prol da normalização das relações e da sua imagem ao nível externo.

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