A última Cimeira Ordinária da União
Africana (UA) realizada de 31 de Janeiro a 01 de Fevereiro na cidade de Adis
Abeba, capital da Etiópia permitiu a Guiné-Bissau retomar o seu assento naquela
organização refere o Jornal estatal Nô Pintcha, citando o Representante da
União Africana em Bissau, Ovídeo Pequeno.
A semelhança de outras organizações, a
União Africana suspendeu a participação do país nas atividades da UA desde os
acontecimentos de 12 de Abril de 2012.
Numa conferência de imprensa realizada
recentemente em Bissau, Ovídeo Pequeno destacou que a UA elegeu o Presidente do
Zimbabué, Robert Mwgabe para dirigir a organização nos próximos 12 meses.
No encontro Ovídeo Pequeno disse que para
além da eleição do Presidente da Organização os Chefes de Estados Africanos
debateram vários assuntos com destaque para a segurança em África, os conflitos
que ocorrem um pouco por todo o continente, tendo condenado as ações violentas
que o grupo Jihadista Boko-Haram leva a cabo na Nigéria e nos países vizinhos.
O diplomata são-tomense ao serviço da
União Africana referiu que foi igualmente analisado na cimeira os efeitos do
surto de Ébola que assola alguns países da África Ocidental. Tendo sido pedido
o alívio da divida externa aos países afetados: Serra Leoa, Libéria e
Guiné-Conacri.
A presidência da União Africana anunciou
na ocasião a mobilização junto de parceiros de um montante de 500 mil dólares
para fazer face a doença.
De acordo com Ovídeo Pequeno, a cimeira
avançou com a necessidade de criação de um mercado comum africano de
transportes aéreos cuja documentação esta em fase de preparação, podendo ser objeto
de debate na próxima cimeira.
Disse que a cimeira abordou igualmente a
questão de liderança na Guiné-Bissau e a necessidade de prestação de contas
considerada indispensável para um quadro de sistema democrático, assim como
para a promoção de boa governação.
O representante da União Africana
anunciou oficialmente que a Guiné-Bissau retomou o seu lugar na organização
continental, e felicitou os esforços que as novas autoridades do país têm vindo
a fazer em prol da normalização das relações e da sua imagem ao nível externo.
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