segunda-feira, 29 de junho de 2015

O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, reconhece a falta de quadro legal que seja atractivo para quem trata de negócios no país

O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, defendeu hoje que o país precisa de oferecer garantias mais sólidas a quem pretende investir no país.

“Precisamos de um quadro legal que seja atractivo para quem trata de negócios", referiu o líder do Governo.

Simões Pereira falava em Bissau na abertura das terceiras Jornadas de Industrialização do país, promovidas pelo Ministério da Energia e Indústria.

O primeiro-ministro referiu que é necessário também que haja "mão-de-obra qualificada" e "fluxos de capital para que, quem quer investir, tenha acesso" a essas verbas.

Os fluxos de capital devem também permitir a quem tenha feito investimento ter a noção de que "não corre riscos que não sejam de facto comerciais".

As jornadas decorrem hoje e na terça-feira a par de uma feira de produtos guineenses, no centro da cidade, aberta até sábado.

O Presidente da República, José Mário Vaz, vai encerrar o programa de debates na terça-feira, às 16:00.

A iniciativa destina-se a "promover o debate sobre a valorização dos produtos nacionais", anunciou o Ministério da Energia e Indústria.

"Pretende-se promover debates e reflexões sobre o que é necessário fazer para a valorização dos produtos nacionais através da transformação industrial com enfoque nos resultados da mesa redonda [de doadores] realizada durante Março", anunciou a organização, em comunicado.


O encontro realizado a 25 de Março permitiu mobilizar mais de mil milhões de euros de intenções de apoio da comunidade internacional, com Portugal a comprometer-se com um programa de cooperação de 40 milhões de euros. Com a Lusa

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