quarta-feira, 21 de outubro de 2015

O Governo da Guiné-Bissau e o Banco Mundial relançam programas suspensos em Agosto

O Governo da Guiné-Bissau e o Banco Mundial analisaram hoje os mecanismos do relançamento de programas daquela instituição financeira mundial no país, interrompidas há dois meses por causa da queda do executivo de Domingos Simões Pereira.

Falando aos jornalistas depois do encontro, o ministro da Economia e Finanças disse que discutiram entre outros, os projectos apoiados por esta organização de Breten Woods nas áreas de energia sobretudo na aquisição de combustíveis para a Empresa de Electricidade e Aguas da Guiné-Bissau.

Geraldo Martins disse que o segundo ponto tem a ver com os projectos de reengajamento mútuo em relação aos compromissos assumidos com os parceiros durante a Mesa Redonda de Bruxelas onde este se comprometeu em apoiar o país com um valor a rondar os 150 milhões de dólares.

Informou que o terceiro ponto é um financiamento inovador criado recentemente pelo Banco Mundial e de que a Guiné-Bissau deverá ser o primeiro beneficiário.

O ministro das Finanças informou ainda que discutiram igualmente com o Banco Mundial um financiamento com duração de três anos para as áreas pré-seleccionadas, tais como a energia, educação, transportes, investimentos no Porto de Bissau e outras infra-estruturas num valor que oscila entre 45 à 50 milhões de dólares.

Falando do financiamento para aquisição de cabos de conecção a partir da Barragem de Caleta, na vizinha Guiné-Conacri, o ministro da Economia e Finanças adiantou que o financiamento em causa entra no pacote dos compromissos da Mesa Redonda e já foi aprovado, salientando que já é um dado adquirido.


Na reunião participaram, além da Directora do Banco Mundial para as operações na Guiné-Bissau, Luise Courd, os ministros da Educação, Energia, Saúde e o Secretário de Estado dos Transportes e Comunicações.

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