A promoção da agricultura e o desenvolvimento
rural constituem instrumentos importantes para a criação das condições
favoráveis para o combate a pobreza, má nutrição e insegurança alimentar”,
defendeu sexta-feira passada o Primeiro-ministro.
Carlos Correia falava na cerimónia da
comemoração do Dia Mundial da Alimentação, sob o lema a “Protecção Social e
Agricultura: Quebrar o Circulo vicioso da Pobreza Rural”, que teve lugar na
Região de Biombo, sector de Safim.
O Primeiro -ministro afirmou que o
momento constitui uma ocasião para o renovar dos compromissos do Governo que
dirige, face ao combate à pobreza, a má nutrição e insegurança alimentar no
país, por intermédio da implementação de programas e projectos concretos,
contidos no Programa do antigo Governo.
O chefe do executivo disse que o sector
primário é constituído por agricultura, pecuária, exploração florestal sendo
que a pesca constitui a espinhal dorsal da economia nacional e representa 50
por cento do PIB, fornece 85 por cento de emprego e contribui com quase 93 por
cento para as exportações.
Correia disse que, infelizmente, até
aqui a agricultura tem sido de subsistência.
O governo conta inverter essa situação
através de DENARP II, um instrumento que define um conjunto de acções de
desenvolvimento e valorização do sector agrário, nomeadamente a Carta da
Política Nacional de Desenvolvimento Agrário e o Programa Nacional da Segurança
Alimentar.
Carlos Correia reconheceu que o país
carece de recursos financeiros para a realização de investimentos numa área de
cerca de 1.410.000 hectares de potencialidades agrícolas.
O Chefe do Executivo felicitou o
Director-geral da FAO, pela forma sabia como tem vindo a dirigir a organização
e por mais uma celebração do dia mundial de alimentação, realçando a
importância da data que se festeja em mais de 150 países do mundo.
Enalteceu igualmente o papel decisivo da
FAO, em promover acções que contribuam para erradicação da fome, a má nutrição
e insegurança alimentar em todo o mundial ao longo dos anos.
Referindo ao Lema escolhido, Carlos
Correia assegurou que “para além da sua importância e actualidade, interpela a
todo o mundo à uma reflexão profunda, sobre a necessidade do reforço da protecção
social e de criação das condições cada vez mais justas e favoráveis para uma
vida mais digna no nosso Planeta.”
A cerimónia decorreu na presença de
várias individualidades, nomeadamente os ministros, responsáveis das
organizações internacionais e em especial o da FAO Joachim Laubhouet Akadié e
do PAM Ussama Osman, o Governador da Região de Biombo, administradores locais e
chefes tradicionais. Com Agencia Noticiosa da Guiné-Bissau (ANG)
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