quarta-feira, 12 de outubro de 2016

ONU saúda conversações entre dirigentes da Guiné-Bissau para acabar com crise política

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, saudou as conversações entre dirigentes da Guiné-Bissau no sentido de acabar com a crise política no país, anunciou o seu porta-voz num comunicado divulgado hoje na capital guineense.

"O secretário-geral saúda o início de um diálogo inclusivo entre os líderes políticos, sociedade civil e as comunidades religiosas da Guiné-Bissau", refere a nota.

As partes envolvidas estão reunidas na Guiné-Conacri e o diálogo encetado é visto como "um primeiro passo decisivo na implementação do roteiro da Comunidade Económica dos Estados de África Ocidental (CEDEAO) para acabar com a crise política".

3 comentários:

  1. Encontro entre líderes políticos, sociedade civil e comunidades religiosas começou nesta terça-feira, na Guiné; para Ban Ki-moon, medida é "1º passo crucial" na implementação de plano acordado em setembro para acabar com crise política enfrentada por país africano de língua portuguesa.

    O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, elogiou o início de um "diálogo inclusivo entre líderes políticos, sociedade civil e comunidades religiosas da Guiné-Bissau" nesta terça-feira na Guiné.

    Em nota emitida por seu porta-voz, o chefe da ONU afirmou que o diálogo é "o primeiro passo crucial na implementação do plano da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental, Cedeao, para acabar com a crise política".

    Impasse

    Líderes políticos concordaram com este plano em 10 de setembro, em Bissau. Ban agradeceu o mediador da Cedeao, o presidente da Guiné, Alpha Condé, e defendeu que todas as partes se envolvam em "discussões construtivas" e aproveitem essa oportunidade de um resultado favorável pelo bem da população da Guiné-Bissau.

    O secretário-geral pediu a todos os envolvidos que, juntos, alcancem progresso decisivo nos próximos dias para que seja interrompido o impasse político que "tem prevalecido no país desde agosto de 2015".

    Língua Portuguesa

    Ban solicitou a seu representante especial na Guiné-Bissau e chefe do Escritório Integrado da ONU no país, Uniogbis, Modibo Touré, que continue a cooperar com todos os atores.

    Segundo a nota, o trabalho do representante especial do secretário-geral será feito em colaboração com a Cedeao, a União Africana e outros parceiros, incluindo a Comunidade de Países de Língua Portuguesa, Cplp, e a União Europeia.

    http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/2016/10/chefe-da-onu-elogia-inicio-de-dialogo-inclusivo-na-guine-bissau/#.V_5qPPmAOkp

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  2. Saudações bem vindas, mas coincidentes com a discórdia cujo os indício não deixava duvidas que o desentendimento ainda continua no pensamento dos políticos guineenses.

    Ao que se sabe, o principal ponto de discórdia das conversações, continua ser quem vai liderar o governo Inclusivo e quais serão as pedras componentes desse governo.

    Quanto a reconciliação e reintegração do grupo "Os 15" proposto pelo mediador Alpha Konde, conforme Inácio Correia, a delegação do PAIGC aceitou, mas ao contrario disso "Os 15" disseram não estarem preparados para discutir esta proposta e que segundos eles, essa questão deverá ser tratada em Bissau.

    Foi daí interrompidas e tudo indica que a frustração de mais uma tentativa de ultrapassar a crise é a coisa mais provável, porque custa e muito ao PAIGC abrir a mão perante ao que sempre consideraram "a sacrificada conquista eleitoral".

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  3. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, elogia o início de um diálogo inclusivo entre as partes desavindas na crise política guineense. O encontro está a ser realizado em Conacri e conta com a presença da sociedade civil e comunidades religiosas guineenses

    Em nota enviada à Rádio Sol Mansi (RSM) pelo gabinete de imprensa da agência da ONU na Guiné-Bissau, Ban Ki-moon, através de o seu porta-voz, adianta que este diálogo é um primeiro passo decisivo na implementação do roteiro da Comunidade Económica dos Estados de África Ocidental (CEDEAO) para acabar com a crise política que persiste há mais de um ano.

    “Todas as partes a envolverem-se em discussões construtivas, a fim de realizarem juntos, avanços decisivos nos próximos dias, no sentido de acabar com o impasse político vigente no país desde agosto de 2015”, pede o chefe da ONU que agradece o Presidente da República da Guiné-Conacri, Alpha Condé, e igualmente mediador da CEDEAO para a Guiné-Bissau, por acolher as partes e de liderar o “esforço regional” de implementar o regulamento rapidamente.

    Entretanto, segundo a mesma nota que a RSM tem acesso, o secretário-geral da ONU pediu ao seu Representante Especial e Chefe do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS), Modibo Ibrahim Touré, para continuar a cooperar estreitamente com todas as partes interessadas na Guiné Bissau.

    Esta colaboração de Modibo é realizada em estreita com a CEDEAO, a União Africana e os parceiros-chave, incluindo a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e da União Europeia, nos seus esforços para a estabilidade política na Guiné-Bissau.

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