G-15 manifesta o seu total repúdio pela ridícula, vergonhosa e inexistente deliberação induzida do PAIGC, em retirar a confiança política ao cidadão José Mário Vaz que por inerência de funções e por imposição constitucional, não pode ser militante de um partido político, mas “Presidente de todos os guineenses”.
A posição do grupo foi tornado pública através
de um comunicado que Odemocrata teve acesso. A nota foi emitida na sequência de
um encontro que serviu para analisar a atual situação do país, nomeadamente os
Acordos de Bissau e Conacri.
O grupo, de acordo com o comunicado,
constatou que a atual liderança do PAIGC, tem-se revelado dia após dia, ser uma
liderança completamente “falhada”, e cuja trajetória está a conduzir
vertiginosamente o PAIGC para o abuso e caos políticos, susceptíveis de pôr em
causa o papel histórico e a vocação do partido em apresentar soluções políticas
credíveis para o desenvolvimento socioeconômico, a estabilidade política e a
paz social na Guiné-Bissau.
No entender do G-15, a atual liderança
do partido libertador tem manipulado e intimidado os órgãos a tomarem decisões
que não vão no sentido da implementação dos Acordos de Conacri e de Bissau,
através, nomeadamente, de afirmações que considera de “totalmente falsas” sobre
os resultados das negociações de Conacri que usa como pretexto para a recusa
formal de integrar um governo dirigido por um Primeiro-Ministro consensual e de
confiança política do Presidente da República.
Os G-15 dissidentes da bancada
parlamentar do partido libertador condenam no comunicado as “reiteradas
posições” da atual direção do PAIGC que rejeita o Acordo de Conacri, ameaçando
a sua efetiva implementação, com todas as consequências que daí advêm. O grupo
manifesta ainda a sua profunda inquietação pela forma caótica e suicidária como
o presidente do PAIGC e os seus seguidores têm conduzido o partido, protagonizando
a sua descida para o abismo.
“Alertar os guineenses e à comunidade
internacional para estas manobras que visam subverter o quadro constitucional,
regimental e os Acordos de Bissau e Conacri” , adianta a mesma nota.
O texto expressa ainda o total repúdio
pela ridícula, vergonhosa e inexistente deliberação induzida do PAIGC, em
retirar a confiança política ao cidadão José Mário Vaz que por inerência de
funções e por imposição constitucional, não pode ser militante de um partido
político, mas “Presidente de todos os guineenses”.
Os deputados expulsos da fileira dos
libertadores aproveitaram a ocasião para exortar o Primeiro-Ministro no sentido
de acelerar o processo de formação do novo governo inclusivo, reiterando-lhe a
confiança política e o profundo engajamento na implementação dos referidos
Acordos assinados no “respeito escrupuloso da Constituição e demais leis da
República”. Com Odemocrata
Sem comentários:
Enviar um comentário
COMENTÁRIOS
Atenção: este é um espaço público e moderado. Não forneça os seus dados pessoais (como telefone ou morada) nem utilize linguagem imprópria.