quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

A Selecção Nacional da Guiné-Bissau de futebol “Os Djurtus”, regressou num ambiente de festa de aeroporto internacional Osvaldo vieira…

A Selecção Nacional de futebol “Djurtus” regressou, nesta quarta-feira ao país, após ter parcipado na fase final do CAN-2017.

No aeroporto os Djurtus foram recebidos por milhares de pessoas que os acompanharam até ao palácio da república a pé e nas viaturas com gritos de vitória e de encorajamento.

Numa breve declaração á imprensa o seleccionador, Baciro Candé, mostrou-se orgulhoso com a prestação da selecção nacional no Campeonato Africano das Nações CAN.

Segundo Cande a selecção nacional ficou de fora não por falta de vontade mas porque a experiência contou na competição.

“A equipa jogou na íntegra e todos os alinhados para jogar deram os seus contributos na medida de o possível. Penso que a participação e o resultado foram positivos”, afirma Cande que adianta ainda que a participação do Djurtus marcou um passo “muito importante” e faz com que a Guiné-Bissau seja conhecida na senda mundial.

“Perdemos, mas com cabeça erguida. Realmente a Guiné-Bissau de hoje não é de ontem e todos os países que virão jogar com a nossa selecção terão que pensar duas vezes”.

“Deixa-me sonhar porque enquanto treinador o meu dever é colocar a minha equipa na meta estipulada. Eu pedi para todos os guineenses sonharem para a nossa participação condigna sendo aquela a nossa primeira participação na história. Temos grandes potências mais do que a Guiné-Bissau em todos os sentidos, mas eles também estão fora das competições”, adianta.

Questionado sobre o capitão da selecção nacional, Bocundji Cá, que não se alinhou em nenhum dos onze iniciais, em três jogos da selecção, Candé assegurou que todos os 23 jogadores que foram convocados, cada um têm a sua importância, portanto Bocundji Cá estava no banco como outros jogadores que fazem parte da equipa.

˝Somos uma equipa e a opção técnica pode recair por qualquer jogador e Bocundji Cá continua ser capitão da equipa da selecção nacional, ninguém pode- lhe retirar esse mérito. Não esteve no onze, outro jogador preencheu no seu lugar, portanto não temos justificativos neste momento e na conferência de imprensa estaremos em condições de fazer uma análise generalizada da situação˝ espelhou.

O Capitão do “Djurtus” Bucundji Cá, também mostrou-se satisfeito com a participação da selecção nacional no campeonato africano e promete continuar a dar o possível para a Guiné-Bissau apesar de não ser utilizado nos três jogos da turma nacional.

Para José Lopes (Zezinho), a estreia da selecção no CAN, é uma lição de aprendizagem e promete dar o melhor para que a Guiné-Bissau possa voltar a competir no próximo Campeonato Africano das Nações, em 2019, que se realiza no Camarões.

“A próxima vez, iremos mais preparados e a falta de experiencia contou e pedimos desculpas ao povo guineenses e na próxima competição iremos dá-los mais orgulho”, garante.

Por sua vez o secretário executivo da federação da Guiné-Bissau, Catio Baldé, admite que é difícil trabalhar sem uma autonomia financeira embora, depois da demostração da selecção no CAN, mostra-se confiante na maior atenção dos governantes guineenses em relação ao futebol nacional.

“A partir de agora temos futuro risonho e tudo vai depender do Estado”.

Entre os 23 seleccionados, Frederic Mendy e Abel Issa Camará não chegaram a Guiné-Bissau e seguiram a viagem para os seus referidos clubes.


A equipa da casa terminou o grupo A da fase de grupos em último com apenas 1 ponto fruto do empate conseguido no jogo inaugural frente ao Gabão. 

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