Há uma diferença radical entre a
democracia e a demagogia. Confundir uma coisa com a outra é um erro enorme, e
dirigentes do PAIGC, todos já tem idades para saberem isso. Porquê bloquear ANP?
As obras dos combatentes da liberdade da
pátria guineense, foram realizadas com amor e sacrifícios, que seguramente, nos
foi dado hoje como premio da satisfação da consciência nacional
A falta de coragem dos actuais
dirigentes do país e em particular dos do PAIGC, torna difíceis as tarefas fáceis,
da construção do país na unidade de todos, pois não tiveram ousadia em tornar fácil
as tarefas que parecem difíceis, que é da consolidação da unidade nacional para
construção da felicidade do povo guineense. Caminharemos mais seguro quando
pudermos fazer-se acompanhar com a memória do passado.
É com o coração amargurado que
observamos o atoleiro moral a que nos conduziu a classe politica que nos tem
governado, na sua maioria dirigentes do PAIGC.
Há quem se pretenda absolver dos erros
cometidos, na ANP, dizendo-nos que estão em defesa da democracia. Esta ténue
defesa não convencerá qualquer pessoa escorreita normalmente, porque, a aceitar
tal tese, estaria definitivamente afundadar a democracia.
O que aconteceu e continua acontecer,
foi que aqueles que estão, nos governou e governa, não tinham e nem tem
merecimentos capazes e, sobretudo, faltou-lhes a dignidade para colocarem em
todas circunstâncias, como seria o seu dever, o Povo que, pelo voto, lhes deu a
anuência, acima dos seus interesses ou dos objectivos dos seus partidos. Não
souberam colocar-se no plano nacional, honrando a nação guineense, que lhe deu
o chão onde nasceram. A uns, como José Mário Vaz, Cipriano Cassama, faltou pelo
menos aquele mínimo de imaginação e coragem.
Os outros, como Domingos Simões Pereira,
… não lograram encontrar um mínimo de patriotismo (tão apregoado,
principalmente na exemplar eleições de 2014), que lhes permitisse pôr de lado
ideologias vazias de conteúdo e olhar de frente os interesses reais deste martirizado
povo Guineense.
Não souberam, nem uns nem outros,
colocar-se no plano nacional, esquecendo que as sociedades vivem sobretudo, dos
actos que fazem a vida dos cidadãos.
Ser político é estar vocacionado para um
serviço que, encontra a única recompensa na realização do bem comum. Ser político
é, acima de tudo, querer a felicidade dos outros antes do poder.
Ser político é saber amar e perdoar
para, com estes sentimentos, encontrar os conceitos onde cabem todos os Homens,
guineense em particular.
Vai haver novas eleições em 2018, mas,
quaisquer que sejam os resultados eleitorais, com os mesmos homens sairão os mesmíssimos
actos que conduzirão, mais tarde ou mais cedo, a idênticos fins.
A Guiné-Bissau, pode beneficiar, com
governantes conduzidas pelo ideal superior que tem a nação guineense como
objectivo, e como beneficiário os cidadãos guineenses. Mas como podem ser
governantes com este ideal os que afundaram a ordem, rasgaram a nossa história
enquanto povo? E os outros … os outros a quem até a coragem faltou, ao menos
para rasgar a mascara aos que mascaram na ANP?
Confiemos que a Presciência buscará na “Tabanka”
dos anónimos os homens e mulheres que, por nobreza de sentimentos, porão a sua
acção ao serviço da Guiné-Bissau que devemos trazer no coração.
Dr. Wilkinne-n-Fanhi, in IBD
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