“ No valoriza no mindjeres, pabia
mindjeres i simbolo di paz ku unidade” são palavras visíveis nos dísticos
exibidos pelas mulheres durante o desfile que marcou as comemorações do dia da
mulher guineense 30 de Janeiro.
A cerimónia das comemorações foi presidida
pelo ministro da Mulher, Família e Coesão Social e contou com a presença dos
ministros do Interior da Administração Territorial e de mais entidades. O acto
foi marcado com o desfile de mulheres das Forças da Defesa e Segurança,
mulheres de diferentes instituições públicas e privadas, ONGs e das Associações
femininas.
O desfile iniciou no jardim da agência
de telecomunicação MTN e terminou na praça Titina Sila, onde foi erguida a
estátua da heroína Ernestina Sila (vulgo Titina Sila) aquela que foi uma das
mais destacadas entre as lendárias mulheres que deram a sua juventude e vida
pela Independência da Guiné-Bissau e Cabo verde.
Titina Sila e mais outras companheiras
desempenharam com abnegação, um papel preponderante ao lado dos homens durante
a Luta Armada pela libertação da Guiné-Bissau e Cabo Verde, tendo mostrado a
bravura e a coragem da mulher guineense. Elas participaram activamente em todas
as missões que lhes foram incumbidas pela hierarquia superiorizar.
Muitas dessas mulheres participaram nos
combates, corpo a corpo com os homens contra o inimigo nas linhas de frentes,
assim como no fornecimento das munições aqueles que estão na linha de frente,
outras como transportadoras dos alimentos, socorristas, enfermeiras,
professoras ensinando os guerrilheiros entre outras.
Também muitas delas ficaram pelo caminho
como é o caso de Titina Sila que tombou no dia 30 de Janeiro 1973, na travessia
do rio Farim, facto que motivou a institucionalização desde dia como dia da
mulher guineense. Igualmente há muitas que caíram nos combates ao longo da
luta, como Teresa Badinca, Canhe Nantunguê, Nhima Sanha e Carmem Pereira
falecida recentemente. Mas existem ainda heroínas vivas no nosso seio entre as
quais, Francisca Pereira, Tchade Sambu, Teodora Inacia Gomes, Cara Djassi, Satu
Djassi, Matilde Indeque, Joaquina da Silva, Salé; Famata e muitas outras.
As mulheres militares sendo elas
continuadoras das obras da Titina Sila e de mais heroínas que tombaram no
combate pela causa da libertação do povo guineense e cabo-verdiano, garantiram
que tudo farão para cumprir com os ideias da Titina Sila, que na sua era
defendeu a libertação de toda a humanidade, e que elas hoje têm a missão de
garantir a integridade territorial deste país, criando assim o alicerce da paz
e unidade nacional rumo ao desenvolvimento.
Essas garantias foram manifestadas
através das canções entoadas pelas mulheres durante a marcha comemorativa. Com
as FARP’s
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