A solução da crise não está nas mãos da Comunidade Internacional. Ela está dentro da Assembleia Nacional Popular, que deverá voltar a exercer a sua função Constitucional.O Acordo de Conacry, tem sido o mote para uma enorme campanha de desinformação sobre a real situação do país, levando a reboque alguns parceiros internacionais da Guiné-Bissau, que, desconhecendo os contornos deste processo e as limitações que a nossa Constituição nos impõe, vão fazendo eco das informações sempre incompletas e tendenciosas.… Porém, é imperativo que se dissipem os equívocos e que fique bem claro que o Acordo de Conakry é um acordo alcançado pelas partes internas em litígio. Não é um Acordo Internacional, como pretendem certos actores com interesses contrários aos interesses legítimos do povo da Guiné-Bissau.As partes signatárias não estão investidas de poderes para rubricarem Acordos Internacionais em nome do Estado da Guiné-Bissau. Trata-se de equívocos intencionais criados para colocar em causa a soberania da Guiné-Bissau, que é irrevogável e inegociável(…) Afinal, os deputados da nação foram eleitos pelo povo e têm o dever de zelar pela sua representação. Ao abrigo do artigo 89º, numero 1 da Constituição, determina categoricamente que “A Assembleia Nacional Popular reúne-se, em sessão ordinária, quatro vezes por ano”. Facto que não tem acontecido.Nós os guineenses temos o dever de rapidamente desbloquear o funcionamento do Parlamento e promover o entendimento entre deputados. A solução da crise não está na Comunidade Internacional. Ela está entre os guineenses.
Ao Presidente da República da Guiné-Bissau compete, em exclusivo, escolher o Primeiro-ministro, em obediência à Constituição e às Leis da Guiné-Bissau. Trata-se do Direito à Soberania e à Independência que a Guiné-Bissau conquistou com sangue, suor, lágrimas e sacrifícios, sob a liderança do Imortal Líder Amílcar Cabral. Essa Soberania é inegociável e constitui parte da essência do nosso povo pacífico, patriota e determinado.
Excelentíssimo Senhor Presidente da
Assembleia Nacional Popular;
Excelentíssimo Senhor Primeiro Ministro;
Venerando Senhor Presidente do Supremo
Tribunal de Justiça;
Excelentíssimos Senhores ex-Presidentes
da República, da Assembleia Nacional Popular e Primeiros-Ministros;
Digníssimos Deputados da Nação;
Excelências Senhoras e Senhores Membros
do Governo;
Digníssimo Senhor Procurador-Geral da
República;
Excelentíssimo Senhor Presidente do
Tribunal de Contas;
Excelentíssimos Senhores Embaixadores,
Representantes do Corpo Diplomático, Organismos e Organizações Internacionais
acreditados na Guiné-Bissau;
Excelentíssimo Senhor Chefe de Estado
Maior das Forças Armadas e Chefias Militares;
Valorosos Combatentes da Liberdade da
Pátria;
Ilustres Representantes de Confissões
Religiosas e do Poder Tradicional;
Irmãos de Gabú
Ilustres Convidados;
Minhas Senhoras e Meus Senhores;
Valorosos Combatentes da Liberdade da
Pátria;
Filhos de Gabu;
Mulheres e Homens Guineenses,
Hoje 24 de Setembro de 2017, celebramos
mais um aniversário da nossa amada Pátria, saúdo e felicito a todos e cada um
dos guineenses, onde quer que se encontrem, por mais este aniversário da
Independência, da Libertação, da Soberania e da Identidade. Este é um momento
de reflexão, hora para fazer balanços, parar, pensar, e quando necessário,
mudar de rumo.
Este ano, celebramos o Dia da
Independência Nacional sob o lema “Juntos pela soberania, em busca de soluções
nacionais para o desenvolvimento”. Este lema justifica-se e constitui hoje a
nossa grande preocupação.
Estou convicto de que só juntos seremos
mais fortes, mais solidários, e é o que nosso povo espera de todos e de cada um
em particular.
Orgulhamo-nos da nossa união que fez a
diferença no passado e terá de ser a nossa ferramenta e a nossa força no
presente e no futuro.
Minhas
Senhoras, Meus Senhores,
Amílcar Cabral, Pai da Nacionalidade
Guineense, é a figura sob a qual foi possível unir diferentes povos e culturas
para um fim comum: conquistar a independência da Guiné-Bissau e de Cabo Verde.
Em memória, o meu reconhecimento e
eterno agradecimento a todos quantos sacrificaram a própria vida para que – com
imenso orgulho nosso – a Guiné-Bissau seja hoje um Estado livre e soberano no
concerto das nações.
Enquanto Presidente da República, o meu
reconhecimento será de eterna gratidão e uma grande lição. Permitam-me exortar
a todos os nossos compatriotas e em especial a nossa juventude, a apreender com
as lições do passado, e o sentido do dever que os valorosos Combatentes da
Liberdade da Pátria deram à sociedade guineense.
Gestos de igual consideração devem ser
dirigidos, também, todos os dias, aos valorosos Combatentes da Liberdade da
Pátria ainda vivos.
Caros
Irmãos e Amigos da Guiné-Bissau,
Os nossos valorosos Combatentes da
Liberdade da Pátria, por uma causa lutaram, por um futuro melhor lutaram e por
um país melhor, lutaram.
Enquanto jovens revolucionários no
momento, abandonaram as suas famílias e o conforto das suas casas para
integrarem a fileira da luta da libertação, sob a liderança do Imortal Líder
Amílcar Cabral, conquistaram e libertaram o nosso país.
Sonharam um país onde todos os seus
filhos teriam acesso as condições mínimas e dignas para viver:
Ter acesso a educação de qualidade, para
todos os filhos da Guiné;
Melhor Sistema de Saúde;
Melhores Infraestruturas;
Boas redes de saneamento básico;
Energia para todos e muito mais…
Todavia, após a independência os
guineenses sentiram na pele, o que é viver num país desestruturado, e os sonhos
deram lugar a decepção depois de uma luta armada bem-sucedida.
O país defraudou as melhores
expectativas dos seus melhores filhos até chegarmos ao ponto onde estamos hoje.
O Estado e as suas instituições existem
só para os mais fortes e a grande maioria está entregue à sua sorte. Eu sou e
serei o Presidente dos fracos, dos injustiçados, dos pobres, dos excluídos.
Eu sou o Presidente da mudança para que
fui eleito e da concretização dos sonhos da Independência que todos esperam.
Os nossos irmãos estão espalhados pelo
mundo, em busca de uma vida melhor. Muitos com formações solidas e experiencias
adquiridas, mas o país não tem condições para os receber.
Devemos novamente revisitar os
fundamentos que estiveram na base da nossa vitória na luta pela independência.
Caso contrário, estamos perdidos.
Caros
Irmãos,
O nosso passado recente continua a
ensombrar o nosso presente, devido a falta de entendimento e a falta de
comprometimento para com o nosso povo e o nosso país.
Hoje estamos confrontados com problemas
de Governação, e muitas das vezes transferimos as nossas responsabilidades no
sentido de confiarmos mais nos outros lá de fora, do que em nós próprios, cá
dentro.
Eu, enquanto Presidente da República
darei o meu melhor para a concretização daquilo que foi a aspiração e o sonho
dos valorosos Combatentes da Liberdade da Pátria.
Povo da Guiné-Bissau,
Irmãos e Amigos da Nossa Pátria Amada,
Falo-vos na condição de Presidente de
Todos os Guineenses, um Presidente eleito na expectativa de mudanças profundas
no país e na vida do nosso povo. Foi para isso que os guineenses me elegeram,
para mudar o rumo do país e trazer tranquilidade e bem-estar para cada família,
para cada cidadão.
E é a esse desejo de mudança que eu irei
corresponder, devolvendo a esperança aos guineenses e assegurando condições
para o retorno ao caminho da concretização do sonho que alimentou a nossa
heroica epopeia de luta de libertação nacional.
No processo de mudança que iniciámos
confrontamo-nos hoje com uma situação atípica.
Minhas
Senhoras e Meus Senhores,
Falemos sobre atual situação politica.
Das negociações havidas em Conakry
resultou um documento assinado pelas partes, contendo dez pontos, o “Acordo de
Conakry”, citado por todos e lido por poucos.
Esse documento não faz menção ao nome de
um Primeiro-ministro escolhido por consenso entre as partes e até hoje, foi o
único documento apresentado ao Presidente da República da Guiné-Bissau. Recordo
a todos de que o Presidente da República, não esteve presente nessas
negociações.
Após o regresso ao país das partes
signatárias do Acordo, o Presidente da República consultou às forças políticas
e sensibilidades que compõem o parlamento.
Durante as audições, resultou um
consenso maioritário, da preferência dos deputados na figura do General Umaro
Sissoko Embaló para Primeiro-Ministro.
Distintos
Convidados,
Irmãos
e Amigos da Nossa Pátria Amada,
No sistema político-constitucional da
Guiné-Bissau o governo é uma emanação da maioria parlamentar. Por isso, deve o
Presidente da República, nos termos da Constituição do nosso país, nomear um
Primeiro-ministro que possa obter o apoio da maioria dos deputados para
aprovação do programa de governo, do orçamento geral do estado e de mais leis
da República.
Em obediência a esse imperativo
Constitucional que o Presidente da República nomeou e empossou o governo
dirigido pelo General Umaro Sissoko Embaló, o único dos três nomes propostos
que obteve o consenso de mais de 50% dos deputados. Assim, o Presidente agiu em
obediência estrita à Constituição da República da Guiné-Bissau e não violou o
Acordo de Conakry, porque este Acordo não prevê a escolha nem por maioria e nem
por unanimidade, mas sim por consenso.
O então partido maioritário, foi
convidado a integrar o governo de acordo com a sua representação parlamentar.
Porém, esse partido recusou publicamente integrar ao executivo, violando assim
o compromisso por ele assumido em Conakry.
O Presidente da República, não tem
poderes e nem legitimidade de obrigar a nenhum partido a integrar um governo
contra a vontade expressa desse mesmo partido político.
Em Junho passado, estive presente na
quinquagésima primeira Cimeira Ordinária dos Chefes de Estado e de Governo da
CEDEAO, realizada em Monróvia.
Nessa altura estava em curso uma
mediação interna, constituída por um grupo de mulheres na sua maioria
representantes das associações. Pedi aos meus pares a melhor compreensão e um
voto de confianças nesta então mediação.
De forma incansável, estas mulheres
encetaram contactos com todos os actores desta crise, elaboraram um roteiro
exaustivo de contactos, aproximaram as partes.
No final deste trabalho, com a duração
de cerca de dois meses, foi produzida um relatório, com vários cenários.
Apesar de todos os esforços, a verdade é
que este grupo não conseguiu alcançar o objectivo inicialmente proposto, ajudar
na resolução desta crise com uma solução de compromisso entre as partes, o
PAIGC, o PRS e o Grupo dos 15 para uma governação inclusiva.
Chegados a este ponto, não se pode
manter mais o “status quo”. Tendo em consideração os resultados dos notáveis
esforços de facilitação interna empreendido pelo Grupo de Mulheres que
conseguiram proporcionar o diálogo direto entre as partes desavindas e entre
estas e o Presidente da República, é chegada a hora de reunir todas as partes
no fórum próprio, para se por fim ao bloqueio institucional que paralisou o
país durante dois anos.
A solução da crise não está nas mãos da
Comunidade Internacional. Ela está dentro da Assembleia Nacional Popular, que
deverá voltar a exercer a sua função Constitucional.
Mulheres
e Homens Guineenses,
Vivemos num país onde as pessoas têm
medo da verdade e preferem morrer do que dizer a verdade.
É triste, ver as pessoas que um dia
partilharam a mesma mesa, comeram no mesmo prato e beberam do mesmo copo, hoje
estão de costas voltadas;
Caros
Compatriotas,
O Acordo de Conacry, tem sido o mote
para uma enorme campanha de desinformação sobre a real situação do país,
levando a reboque alguns parceiros internacionais da Guiné-Bissau, que,
desconhecendo os contornos deste processo e as limitações que a nossa Constituição
nos impõe, vão fazendo eco das informações sempre incompletas e tendenciosas.
Apesar destas informações desajustadas
com a realidade, acredito que os problemas da Guiné-Bissau deverão ser
resolvidos pelos Guineenses no quadro das soluções que adequem melhor os
interesses do nosso povo e do nosso país.
Porém, é imperativo que se dissipem os
equívocos e que fique bem claro que o Acordo de Conakry é um acordo alcançado
pelas partes internas em litígio. Não é um Acordo Internacional, como pretendem
certos actores com interesses contrários aos interesses legítimos do povo da
Guiné-Bissau.
As partes signatárias não estão
investidas de poderes para rubricarem Acordos Internacionais em nome do Estado
da Guiné-Bissau. Trata-se de equívocos intencionais criados para colocar em
causa a soberania da Guiné-Bissau, que é irrevogável e inegociável.
Porém, o Presidente da República, num
sinal de boa vontade, está aberto à procura de todas as boas soluções que
possam ampliar o consenso relativamente ao governo inclusivo. Contudo, não
poderá, jamais, o Presidente da República da Guiné-Bissau, ser
responsabilizado, pela inexistência de unanimidade na opinião expressa pelos
partidos políticos em relação ao nome do Primeiro-ministro, porquanto o
Presidente não pode impor a sua vontade aos partidos políticos e aos deputados,
conforme pretendem alguns actores.
Os Acordos fazem-se para unir e não para
separar as partes. Os Parceiros e Amigos da Guiné-Bissau deverão ajudar o país
a sair desta incerteza.
Caros
Compatriotas,
Há dois anos foi interrompida uma sessão
legislativa de forma irregular e até hoje a Assembleia Nacional Popular, única
instituição do Estado que não está a funcionar regularmente, apesar da petição
da maioria dos deputados, exigindo a abertura da casa da democracia, mas por
vontade de uma minoria continua encerrada.
É hora de pôr termo definitivo a esta
situação anómala.
Afinal, os deputados da nação foram
eleitos pelo povo e têm o dever de zelar pela sua representação. Ao abrigo do artigo 89º, numero 1 da
Constituição, determina
categoricamente que “A Assembleia Nacional Popular reúne-se, em sessão
ordinária, quatro vezes por ano”. Facto que não tem acontecido.
Nós os guineenses temos o dever de
rapidamente desbloquear o funcionamento do Parlamento e promover o entendimento
entre deputados.
A solução da crise não está na
Comunidade Internacional. Ela está entre os guineenses.
Ao Presidente da República da
Guiné-Bissau compete, em exclusivo, escolher o Primeiro-ministro, em obediência
à Constituição e às Leis da Guiné-Bissau.
Trata-se do Direito à Soberania e à
Independência que a Guiné-Bissau conquistou com sangue, suor, lágrimas e
sacrifícios, sob a liderança do Imortal Líder Amílcar Cabral. Essa Soberania é
inegociável e constitui parte da essência do nosso povo pacífico, patriota e
determinado.
Mulheres
e Homens Guineense,
O Presidente da República nesse esforço
para “colocar o país em ordem e no rumo certo”, exigindo “ o dinheiro do Estado
no cofre do Estado”, combatendo a corrupção e má governação, colheu inimigos
poderosos internos e externos.
Estes de forma incansável usam todos os
artifícios e inverdades, para inventar novos argumentos e acusações, com
objectivo de usurpação das riquezas do nosso país em proveito próprio.
O Presidente da República da
Guiné-Bissau foi eleito para defender os interesses do povo guineense e não
para servir interesses alheios ao nosso povo e ao nosso país.
Porém, enquanto eu for Chefe de Estado,
a Guiné-Bissau será um Estado de direito, fundado na Constituição e nas Leis,
alicerçado na garantia e defesa dos direitos humanos, para juntos construirmos
o progresso, aproveitando os nossos recursos em benefício do nosso povo.
Caros
Compatriotas,
Temos todas as ferramentas para fazer
avançar o país.
Digo com orgulho, que o nosso país vive
um ambiente de Paz – só não vê, quem não quer ver
Durante os 3 anos do meu mandato não
houve um único tiro nos quarteis – só não vê, quem não quer ver
Não há registo de violações de direitos
humanos, a menos que se queira “inflamar” pequenos incidentes – só não vê, quem
não quer ver;
Tenho também orgulho de dizer que
durante o meu mandato que ninguém foi morto ou espancado por questões politicas
– só não vê, quem quer ver
A comunicação social guineense funciona
num registo de plena liberdade de imprensa e de expressão – só não vê, quem não
quer ver;
O povo trabalha em paz e com uma
redobrada esperança no futuro;
Os servidores do Estado recebem, sem
atrasos, os seus salários. Certamente que a Guiné-Bissau, não é um oásis,
sabemo-lo muito bem. Mas, olhando pelo que se passa em muitos países podemos
dar graças a Deus pela tranquilidade que desfrutamos. Afinal de contas, há
também uma Guiné-Bissau positiva, Uma Guiné-Bissau em que os seus melhores
filhos estão a fazer a diferença.
Mulheres
e Homens Guineenses,
A Guiné-Bissau esta em verdadeira
mudança!
Esta mudança faz sentir com aposta que
estamos a fazer na agricultura sobretudo na produção de arroz;
Em manter a Paz e Estabilidade no país,
conseguido ao longo destes 3 anos, com o apoio das nossas forças de Defesa e
Segurança;
Dinheiro do Estado no Cofre do Estado –
para permitir a criação de condições mínima aos nossos irmãos;
Renovar a Confiança nas nossas
capacidades, sem a qual nenhuma política, nem nenhuma obra se sustenta;
Apelar a unidade nacional, que é a fonte
de onde vem a força do nosso povo;
Reconciliação nacional que é a minha
missão, indeclinável, de Alto Magistrada da Nação;
Caros
Irmãos,
É também, verdade de que ainda temos
caminhos a percorrer na mudança que tanto almejamos.
Temos grandes desafios à nossa frente
face a esta mudança que propomos e não vamos permitir que nos atrapalhem, ou
que nos afastem do rumo certo que, nós próprios, temos de saber trilhar.
Acredito ser este o caminho para a
mudança e é este o projecto de concretização do sonho dos fundadores da nação
que ocupa o espírito e o tempo do Presidente da República.
Minhas
Senhoras e meus Senhores,
Foi com muito trabalho que conseguimos
recuperar a confiança dos nossos parceiros, a Guiné-Bissau registou progressos
notáveis no domínio económico e com impacto positivo nas condições de vida das
populações e no cimentar da paz social.
Na base do programa retomado entre o
Governo, em funções há dez meses, e as instituições de Bretton Woods, após ter
sido interrompido em 2015, por causa da prática de má gestão das finanças
públicas, os principais indicadores macroeconómicos apontam para níveis satisfatórios.
A avaliação do FMI foi muito positiva e salienta que as nossas políticas
economicas estão no bom caminho.
Minhas
Senhoras e Meus Senhores,
Durante as minhas visitas as bolanhas do
nosso país, salvo a região de Cacheu e as Ilhas ainda por visitar, posso concluir
que em contacto directo com a população no campo agrícola, tem sido
gratificante e uma experiência única.
O que tenho constatado, não tenho
palavras e nem tempo neste momento para descrever tudo, o que estas visitas têm
proporcionado.
É com o sentimento de tristeza e de
revolta, que vi os nossos irmãos a viver sem condições mínimas nas suas
tabancas e cidades do interior.
Olhando para o país real, com uma visão
clara e de responsabilidade que nos assiste enquanto dirigente deste país,
digo-vos que não havia necessidade para que isso aconteça.
Temos condições para sair desta situação
de pobreza, basta termos iniciativas, voltando para o campo. Definir a
agricultura e a pesca como motores para o crescimento.
Actualmente, temos cerca de 400 mil
hectares de terra arável (constituída por bolanhas de mangrove e bolanhas de
baf-onds).
Apostando na agricultura e nas pescas,
permite-nos resolver os problemas dos nossos compatriotas e sem necessidade de
explorar de imediato os nossos recursos naturais que tanta falta fará as
gerações vindouras.
Guineenses, o futuro é a agricultura!
Minhas
Senhoras e meus Senhores,
Distintos
Convidados,
Antes de terminar, gostaria de
aproveitar esta oportunidade para saudar todos os cidadãos estrangeiros que
escolheram a Guiné-Bissau como terra de residência e de trabalho.
Nesta janela de reconhecimentos, quero
deixar aqui o nosso reconhecimento e gratidão a todos os nossos parceiros
internacionais e regionais, países e organizações, designadamente União
Africana, UEMOA, União Europeia, CPLP, CEDEAO, Banco Mundial, FMI, BAD, PNUD,
UNICEF, OMS, PAM, FAO, FNUAP e Organização Internacional da Francofonia, que
estiveram sempre do lado da Guiné-Bissau, apoiando o nosso país na busca de
caminhos para a consolidação da estabilidade e promoção do desenvolvimento.
Também quero, mais uma vez, deixar uma
saudação especial e palavras de apreço e elogio ao trabalho realizado pelas
mulheres e homens que integram a missão da ECOMIB, que continuam a prestar no
país um serviço exemplar e profissional.
Agradeço igualmente com sentimento de
gratidão aos nossos irmãos de Gabú a forma calorosa como nos receberam mais uma
vez nesta bonita cidade do interior.
Permitam-me uma saudação muito especial
as nossas Forças de Defesa e Segurança, os nosso Militares e Paramilitares, as
comissões e subcomissões de trabalho, aos jornalistas, a população de Gabu,
etc, etc… que tornaram possível a comemoração deste dia de uma forma especial.
Renovo os meus mais profundos
sentimentos de crença na Guiné do futuro que hoje vos proponho.
Obrigado a todos por nos acompanharem.
Viva a Independência Nacional!
Viva o Povo da Guiné-Bissau!
Viva a população de Gabú!
Que Deus abençoe a Guiné-Bissau e ao seu
Povo Guineense!
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