As Forças Armadas Revolucionarias do
Povo, arquitecto do Estado da Guiné-Bissau sempre fiéis aos princípios da
defesa nacional, missão incumbida pela Constituição da República, continuam e
continuarão a respeitar este instrumento jurídico e de mais leis.
O compromisso de garantir a segurança
dos cidadãos a paz e estabilidade, o respeito ao poder democraticamente eleito
tornado público aquando da tomada de posse do actual Chefe do Estado-maior
General, Setembro de 2014 mantém-se firme.
Nesta senda, o Estado Maior General das
Forças Armadas que dirige a classe castrense na base da verdade, respeitando as
normas da hierarquia vertical que caracteriza a sua estrutura orgânica nunca se
desviou do Estatuto dos Militares nem do Regulamento da Disciplina Militar (RDM).
A nomeação de um militar ao cargo de
Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas Revolucionarias do Povo (FARP)
não é, em conformidade com a Constituição da República, as leis e normas
castrense, da competência do Chefe de Estado-maior General. É um assunto da
competência específica do Executivo e do Presidente da República.
Segundo o Estatuto dos Militares, o
Chefe de Estado-maior General não pode nem tem o direito de escolher o seu
substituto. A figura do Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas é
nomeada pelo Presidente da República ouvindo o Conselho de Ministros que tem
por direito de escolher, entre os três nomes que constam na lista remetida ao
Ministério da Defesa Nacional pelo Estado-maior General após sua aprovação pelo
Conselho dos Chefes de Estado Maiores.
Nunca, este princípio será violado pelas
chefias militares, que pautam garantir a paz, a estabilidade, a segurança e o
desenvolvimento socioeconómico e cultural do país. Para nós, enquanto
defensores abnegados dos interesses superiores do Estado, a “Pátria é a
primeira”.
A noticia sobre a carta de pedido de
demissão endereçada pelo Chefe do Estado Maior General das FARP, General do
Exército, Biaguê Na N´Tan ao Presidente da Republica, José Mário Vaz, veiculada
nas diferentes redes de comunicação social nacional e Internacional, citando a
fonte de Noticia e-Global e foi objecto de debate numa das rádios locais,
indignou as estruturas castrense. A informação carece de fundamento tendo em
consideração os critérios estabelecidos para a escolha e a nomeação da figura
do Chefe do Estado Maior General das FARP. Por isso, julga-se que seria melhor,
sempre que haja necessidade de se inteirar sobre um determinado assunto ou de
confirmar uma informação ligado ao serviço militar, dirigir-se junto ao órgão
competente ou contactar a assessoria de imprensa do Estado Maior General.
O Chefe do Estado-maior General, nunca
tinha formulado qualquer pedido demissão ao Presidente da República, José Maior
Vaz.
Não é proibido que um ou outro órgão de
comunicação social trate informações militares nos seus espaços; o que se quer
aqui é veicular informações seguras e credíveis e que contribuam pela paz,
estabilidade, segurança e o bem-estar da humanidade. Aliás, o desejo do Chefe
de Estado-maior General foi sempre: apostar-se na imprensa na luta pelo
desenvolvimento, facto que prova que as FA guineenses não são inimigas da
comunicação social.
Hoje as FARP estão completamente viradas
para a formação e capacitação científicas dos seus efectivos que, cada dia
obram pela consolidação da unidade nacional, progresso social e melhoria
constante das suas condições de trabalho.
As falsas informações não ajudam a nossa
sociedade, por isso, o Estado-maior General apela aos órgãos e redes de
comunicação sociais e demais fontes privadas, que divulgam informações
contraproducentes para absterem-se de faze-lo e contribuir positivamente para o
bem de todos os cidadãos. É evidente que a divulgação das informações diárias
contribua de uma maneira ou outra no sustento de muitas pessoas no mundo, sendo
assim recomenda-se que seja lançado produtos úteis para ambos e não que apenas
beneficiem seus produtores. Com as FARP's
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