As Forças Armadas Revolucionarias do Povo da Guiné-Bissau, completa 54 anos da existência hoje. Parabéns FARP!

No dia 16 de Novembro foi instituído as FARP’s que completa hoje 54 anos de vida como uma Força Armada gloriosa do povo guineense, que combateu duramente 11 anos, tendo derrotado um Exército inimigo fortemente equipado conquistando assim a Independência para o povo da Guiné e Cabo Verde.

Criadas a 16 de Novembro de 1964 em Boke, Guiné Conacri. As Forças Armadas tornaram mais organizadas, aumentando as acções militares em todas as frentes do território Nacional da actual Guiné-Bissau.

 As forças armadas de uma nação constituem o conjunto das suas organizações e forças de combate e de defesa. Dependendo do país, as forças armadas podem adotar designações oficiais alternativas como "forças de autodefesa", "forças militares" ou "exércitos".

 As forças armadas são instituições nacionais autorizadas pela sua nação a usar a força - geralmente através do emprego de armas - em defesa do seu país (incluindo atacar outros países, em defesa dos interesses nacionais). Isso pode ser feito através do combate real ou da simples ameaça do uso da força.  

As forças armadas, muitas vezes, funcionam como sociedades dentro de sociedades, por terem suas próprias comunidades, leis, economia, educação, medicina e outros aspectos de uma sociedade civil.

A Batalha de Komo e a Libertação de Madina de Boé e outros campos fortificados do Exército colonial apontam os primeiros golpes ao inimigo- os colonialistas portugueses.

Nos princípios do ano 70, o cenário de guerra entre as Forças Armadas e o exército colonial sofreu uma viragem completa, passando este último de Ofensiva a Defensiva.

A Força Aérea era o último reduto ofensivo, mas com a criação do grupo Abel Djassi (Estrela-2), o desespero abala o Exército colonial, porque a derrota era irreversível.

Após a Independência, cumprindo o programa mínimo traçado pelo movimento de libertação -PAIGC, as nossas forças armadas entraram numa fase de evolução científico- militar, participando em paralelo nas atividades sócio- económicas em prol da Reconstrução Nacional.

Hoje, com pluralismo político, as nossas forças armadas estão fortemente empenhadas no domínio da ciência e artes militares para qualquer momento responderam com prontidão a missão que lhes fora incumbida perante a Pátria de Amílcar Lopes Cabral e dos combatentes.

No plano internacional, é de sublinhar a participação activa das nossas Forças Armadas no processo da manutenção da Paz em diversos países tais como:

Tchad, Angola (UNAVEM-II), Moçambique (ONUMOZ), Libéria (UNOMIL) e na operação TURQUESA e posteriormente MINUAR- II em Ruanda.

Quanto a organização, das Forças Armadas estão compostos de três Ramos: Exército, Marinha e Força Aérea. Tropas Especiais e Serviços.

»»As Forças Armadas no Estado de Direito Democrático: que reformas?