sábado, 22 de dezembro de 2018

Guiné-Bissau: Marinha de Guerra e Guarda Nacional unidas no combate a pirataria marítima

As Forças Armadas Revolucionarias do Povo guineenses, formam as suas estruturas para obter respostas convenientes que permitirão no futuro uma atuação rigorosa com base nas leis e normas internacionais capazes de garantir um controlo eficaz da costa marítima e um desenvolvimento sustentável, o que obviamente passa pelo cumprimento das directrizes do Estado da Guiné-Bissau

O curso de 15 dias decorrera sob tema: As Convenções das Nações Unidas sobre os Direitos do Mar (CNUDM) e Regras Internacionais para Evitar Choques Marítimos.

Na ocasião, o Contra Almirante Carlos Alfredo Mandungal mostrou-se esperançado na receção de novos conhecimentos pelos seus tropas e fez menção do famoso pensador Gabriel Queiroz Ribeiro que diz que o saber nunca ocupa o espaço. Tendo destacado a tamanha importância da participação dos oficiais militares e paramilitares nesta formação e no combate colectiva contra as ações nefastas praticadas na costa marítima da Guiné-Bissau, o que segundo ele vai contribuir para uma maior segurança costeira.

Para o Consultor Especial das Nações Unidas (NU) para o Programa de Combate aos Crimes e Drogas, Capitão-de-fragata, José Maria da Silva na qualidade do monitor do curso, esta formação é muito importante para os homens que operam no mar, visto que se trata das convenções das Nações Unidas sobre diferentes leis incluindo as do mar que muitas das vezes designam-se como “As convenções do Mondego Bay Jamaica” assinado em 10 de Dezembro de 1982.

Tendo defendido ainda que este curso enquadra-se na transmissão de conhecimentos situacionais marítimas da Guiné-Bissau como um país que está situado numa encruzilhada costeira, onde passam os três continentes nomeadamente, a Europa, América e a Ásia, e com um potencial comercial e de transporte marítima, pois, é fundamental para a economia dos Estados e autoridades marítimas intervenientes nestas zonas, e torna imperativo a aquisição dos conhecimentos, o saber e a aplicação das referidas leis e normas internacionais que orientam o funcionamento marítimo nesta costa.

O Comandante Geral da Guarda Nacional (GN), Brigadeiro General Armando Marna enalteceu a importância do curso na medida em que visa capacitar os técnicos da Marinha e da Guarda Nacional no intuito de implementarem a lei nº 8 da GN, conjugar com a Marinha da Guerra Nacional a aplicação da lei magna do país e fortalecer os trabalhos comum extra a sua instituição. Em segundo lugar, servir de fiscalizadores do cumprimento das leis e normas internacionais sobre a circulação e o tráfico marítimo.

Ainda o Brigadeiro Marna apelou os formandos no sentido de aproveitar no máximo o momento, para questionar e com a finalidade de obter respostas convenientes que permitirão no futuro uma atuação rigorosa com base nas leis e normas internacionais capazes de garantir um controlo eficaz da costa marítima e um desenvolvimento sustentável, o que obviamente passa pelo cumprimento das directrizes do Estado da Guiné-Bissau. Com as FARP’s

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