Presidente do centro histórico da luta de libertação nacional
disse que a história da Guiné-Bissau deve ser rescrita e museus devem ser
construídos porque a história do país está a ser mudada
No acto da celebração do dia dos combatentes
para a liberdade da pátria, Eduíno
Sanca, Presidente do centro histórico da luta de libertação nacional, disse que medidas devem ser tomadas para que
a história seja restabelecida.
“Praticamente o centro não existe e é o reflexo do nosso passado
porque temos tendência de esquecer a nossa memória. Queremos que a história da
nossa luta seja escrita e contada porque muitos países estão a mudar a nossa
história e hoje em dia até as crianças perguntas da razão pela luta nacional”.
Entretanto, os combatentes pedem o respeito pela história da
Guiné-Bissau e denunciam as situações complicadas durantes estas décadas.
Os combatentes pedem a implementação do guichet único e o
pagamento das pensões segundo o recenseamento feito em 2009.
“Pensão que recebemos ainda é miserável. Pedimos viaturas para
os combatentes e não queremos ser reconhecidas só nestas situações. A história
deve ser contada mas as pessoas precisam reconhecer e respeitar a história.
Demos unir porque fomos muito mal trados mas algo está por vir e haverá
consequências”, alertam os combatentes.
A Guiné-Bissau lembra, hoje (23), o início da luta armada contra
o colonialismo, que começou a 23 de janeiro de 1963, dedicado aos
"Combatentes da Liberdade da Pátria", que lutaram pela libertação da
Guiné-Bissau e Cabo-Verde.
A directora Geral do ministério dos combatentes da liberdade da
pátria, Henriqueta Vieira, o ministério não consegue dignificar a vida dos
cidadãos tendo em conta as dificuldades enfrentadas.
“Sentimos muito mal quando os combatentes chegam ao ministério
numa situação deplorável”, lamenta.
Igualmente o secretário-Geral do Ministério, Bernardo Pinto
reconhece que dificuldades são enfrentadas mas os combatentes devem ter
esperanças porque o governo já deu passos importantes no aumento de pensão.
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