Actualmente, parece que o sector da Defesa e segurança é o ultimo reduto da actividade do Estado da Guiné-Bissau que ainda mantém alguma independência e liberdade.
O Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas
guineenses, General Biaguê Na N’Tan, apelou esta quarta-feira, 20 de março, à
unidade entre as forças de defesa e de segurança como forma de garantir um
investimento credível na Guiné-Bissau.
O responsável das forças armadas falava
durante uma reunião com as chefias militares de diferentes ramos que constituem
as forças armadas guineenses, na qual tomaram parte responsáveis de diferentes
estruturas das forças de segurança e chefes militares da ECOMIB.
A reunião visou analisar o papel
desempenhado pelo Comando Conjunto durante o processo eleitoral, uma força
constituída por elementos do exército, da Guarda Nacional, da Polícia de Ordem
Pública e das Forças da ECOMIB e que trabalhou na manutenção da segurança
durante o período da campanha eleitoral para as eleições legislativas de 10 de
março.
O General Biaguê Na N’Tan disse na sua
comunicação que se as forças de defesa e de segurança continuarem unidas como
demonstraram, a Guiné-Bissau chegaria aos patamares maiores de paz e
tranquilidade a nível da sub-região. Aproveitou a ocasião para exortar os
militares a continuarem afastados dos políticos, preocupando-se mais com a
capacitação e preparação militar, por ser esse o caminho escolhido para
garantir a integridade territorial do país, deixando a classe política resolver
os seus problemas.
No que diz respeito ao plano de atividade
do Estado Maior das Forças Armadas para o ano 2019, Na N’ Tam disse que os
militares querem multiplicar as ações realizadas no ano passado, sobretudo as
ações de capacitação e formações dos jovens militares e aumentar os hectares
para a produção agrícola militar com as máquinas recebidas do governo chinês.
Questionado sobre como está a situação dos
militares guineenses sancionados pela comunidade internacional em virtude do
golpe de estado de 2012, General Biaguê Nam Tam assegurou que estão a fazer as
suas atividades normais, esperando que a comunidade internacional se pronuncie
sobre o assunto, quando chegar à conclusão que a culpa não foi deles. Com
Odemocrata
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