domingo, 9 de fevereiro de 2020

Chefes de estado e do governo iniciam a reunião com agenda sobre a paz e segurança no continente


A Guiné-Bissau é representada na cimeira da União Africana pela ministra dos Negócios Estrangeiros, Suzy Carla Barbosa.

Os Chesfes de Estado e do Goveno de 55 países membros da União Africana (UA) iniciam este domingo, 09 de fevereiro de 2020, a trigésima (33ª) sessão da Cimeira da organização que marca assim o dos trabalhos da assembleia anual da UA, que tiveram início em 21 de janeiro último. 

A cimeira que decorre em Addis Abeba, capital da Etiópia, tem como o tema “Silenciar as armas: Criar condições favoráveis ao desenvolvimento em África”, com as discussões centradas na agenda de paz e segurança da organizção para o continente.

Durante a cimeira, serão também avaliados os progressos na implementação da agenda de desenvolvimento (Agenda 2063), na operacionalização da Zona de Livre Comércio em África, bem como as contribuições dos Estados-membros para o orçamento da organização e a estratégia de transformação digital do continente, entre outros assuntos.

CEDEAO CONVOCA CIMEIRA PARA DEBATER CRISE PÓS-ELEITORAL NA GUINÉ-BISSAU

À margem do encontro, a Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) vai debater a crise pós-eleitoral na Guiné-Bissau, referiu a organização em comunicado.

Na nota emitida na sexta-feira, a CEDEAO pediu aos ministros dos Negócios Estrangeiros dos países da organização para notificarem os respetivos chefes de Estado da reunião extraordinária da organização sub-regional para analisar a crise política após as eleições presidenciais na Guiné-Bissau.

A Guiné-Bissau é representada na cimeira da União Africana pelo presidente cessante do país, José Mário Vaz, que, entretanto, delegou a participação na demissionária ministra dos Negócios Estrangeiros, Suzy Carla Barbosa.

O vencedor declarado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) guineense, Úmaro Sissoco Embaló, também viajou para Addis Abeba e deverá participar na reunião extraordinária da CEDEAO à margem da cimeira da UA.

A Guiné-Bissau passa por mais uma crise política, na sequência das eleições presidenciais, cujos resultados são contestados na justiça por Domingos Simões Pereira, candidato declarado pela CNE como derrotado por Úmaro  Sissoco Embaló, que já avisou que vai tomar posse, com ou sem o consentimento do presidente do parlamento, no dia 27.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom, os primeiros-ministros do Canadá, Justin Trudeau, e da Noruega, Erna Solberg, e o Presidente da Palestina, Mahmud Abbas, estão entre os convidados para a cimeira.

Cerca de 9 mil participantes acreditaram-se ‘online’ para o evento, encontros paralelos e reuniões dos vários departamentos da UA.

A União Africana integra 55 países, incluindo Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique e São Tomé e Príncipe, é dirigida por uma comissão e a sua presidência ocupada rotativamente pelos países pelo período de um ano.

A organização reúne-se anualmente em assembleia ordinária em Addis Abeba, na Etiópia, onde tem a sua sede.

A cimeira marcará a passagem da atual presidência do Egito para a África do Sul. Com a Lusa


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