quinta-feira, 25 de julho de 2013

Manuel Serifo Nhamajo, presidente da Guné - Bissau, preside o Conselho de Ministros alargado

Bissau – O Presidente da República, Manuel Serifo Nhamajo presidiu no dia 23 de Julho de 2013, a  reunião do Conselho de Ministros alargada aos representantes da Comunidade Internacional na Guiné-Bissau.

São momentos raros, mas que acontecem quando as circunstâncias o exigem e em função da importância de assuntos a abordar nesse fórum governamental. Não é para menos, o caso da Comissão Técnica Nacional de Planeamento e Coordenação Estratégica (CNPC), apresentada neste Conselho de Ministros aos parceiros de cooperação.

Serifo Nhamajo atribui muita importância à essa comissão e por isso disse aos jornalistas à saída que, “vim dar força à criação de uma Comissão Técnica Nacional de Planeamento e Coordenação Estratégica (CNPC), que pretendemos que seja uma Comissão que vai pilotar os projetos a curto, médio e a longo prazo, tudo no sentido de procurarmos vias que criem melhores condições de vida às nossas populações e permitir dotar o país, de uma estabilidade desejável”.

Serifo Nhamajo adiantou ainda que, “pretendemos que a transição não termine com a tomada de posse de novos eleitos a 31 de Dezembro próximo, mas que continue com esta dinâmica de inclusão e de debate de ideias e que, consiga lançar as bases necessárias para que o Governo que sair das eleições, possa ter algo preparado para moldar a sua estratégia, por forma a poder continuar com os progressos da estabilização do país”.

Participaram no Conselho de Ministros, os Embaixadores acreditados na Guiné-Bissau e representantes de Organismos internacionais residentes no país, como forma de poderem contribuir com as suas expertises no enriquecimento do projeto.

A Comissão irá funcionar sob tutela do Primeiro-ministro e integrará todos os ministérios e técnicos de vários departamentos, terá como tarefa, apresentar uma proposta de apoios de emergência que suportarão até 31 de Dezembro próximo, os setores considerados prioritários, sejam eles saúde, educação e segurança alimentar.

A tarefa é aberta a todos os parceiros internacionais, sendo até aqui confirmadas as disponibilidades do PNUD e da CEDEAO em trabalhar no melhoramento do projeto que posteriormente será submetido aos parceiros internacionais para financiamento.

A mesma Comissão voltará ao trabalho a partir de Fevereiro próximo, para preparar uma mesa redonda que perspetive os aspetos económicos sustentáveis do país.

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