Os dois polícias cabo-verdianos detidos na Guiné-Bissau
vão ser acusados de crime contra a segurança interna e externa do Estado
guineense e deverão ser julgados, por isso, pelo tribunal militar,
disse hoje à Lusa uma fonte judicial.
De acordo com a fonte, a decisão é do Ministério Público guineense, que conta enviar o dossiê dos dois polícias ao tribunal militar regional de Bissau para o julgamento do caso.
Contactados pela agência Lusa, os advogados que defendem os polícias cabo-verdianos, Salomé dos Santos e Franklin Vieira, disseram desconhecer qualquer decisão do Ministério Publico sobre a matéria por ainda não terem sido notificados.
"Ainda hoje demos uma conferência de imprensa a pedir ao Ministério Publico que acelere o processo, porque depois do primeiro interrogatório aos nossos constituintes ainda não fomos notificados do despacho para que possamos saber de que tipo de crime são acusados", disse Salomé dos Santos.
A advogada, que presenciou o interrogatório dos dois polícias cabo-verdianos, diz que vai "agora mesmo tentar saber o que se passa" e só depois irá pronunciar-se.
"Para fazermos qualquer pronunciamento temos que ser, primeiro, notificados, o que não é o caso, só depois poderemos falar", declarou Salomé dos Santos, que adiantou à Lusa que os dois polícias "estão numa profunda depressão".
"Estão deprimidos porque esta situação é de todo insuportável para eles, porque na verdade não estão a compreender o que se passa. Vieram cá apenas no cumprimento de uma missão normal no âmbito das suas actividades de polícia", afirmou a advogada.
Salomé dos Santos informou ainda que um dos detidos está a com a medicação reforçada devido a problemas graves de saúde de que padece.
Com estas acusações de crime contra a segurança interna e externa do Estado, os dois polícias deverão ser transferidos da sede da Polícia Judiciária para as instalações militares.
Os dois agentes cabo-verdianos estão detidos desde dia 13, depois de supostamente terem acompanhado um caso de deportação (uma mulher que estivera presa em Cabo Verde e fora deportada). O governo de transição da Guiné-Bissau diz que os dois tiveram um comportamento estranho, que não cumpriram as regras, e que desconhece o paradeiro da mulher que fora deportada.
De acordo com a fonte, a decisão é do Ministério Público guineense, que conta enviar o dossiê dos dois polícias ao tribunal militar regional de Bissau para o julgamento do caso.
Contactados pela agência Lusa, os advogados que defendem os polícias cabo-verdianos, Salomé dos Santos e Franklin Vieira, disseram desconhecer qualquer decisão do Ministério Publico sobre a matéria por ainda não terem sido notificados.
"Ainda hoje demos uma conferência de imprensa a pedir ao Ministério Publico que acelere o processo, porque depois do primeiro interrogatório aos nossos constituintes ainda não fomos notificados do despacho para que possamos saber de que tipo de crime são acusados", disse Salomé dos Santos.
A advogada, que presenciou o interrogatório dos dois polícias cabo-verdianos, diz que vai "agora mesmo tentar saber o que se passa" e só depois irá pronunciar-se.
"Para fazermos qualquer pronunciamento temos que ser, primeiro, notificados, o que não é o caso, só depois poderemos falar", declarou Salomé dos Santos, que adiantou à Lusa que os dois polícias "estão numa profunda depressão".
"Estão deprimidos porque esta situação é de todo insuportável para eles, porque na verdade não estão a compreender o que se passa. Vieram cá apenas no cumprimento de uma missão normal no âmbito das suas actividades de polícia", afirmou a advogada.
Salomé dos Santos informou ainda que um dos detidos está a com a medicação reforçada devido a problemas graves de saúde de que padece.
Com estas acusações de crime contra a segurança interna e externa do Estado, os dois polícias deverão ser transferidos da sede da Polícia Judiciária para as instalações militares.
Os dois agentes cabo-verdianos estão detidos desde dia 13, depois de supostamente terem acompanhado um caso de deportação (uma mulher que estivera presa em Cabo Verde e fora deportada). O governo de transição da Guiné-Bissau diz que os dois tiveram um comportamento estranho, que não cumpriram as regras, e que desconhece o paradeiro da mulher que fora deportada.
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