Bem,
na minha humilde opinião o que teve lugar no passado com os politico-militares
e civis na nossa pátria tem si revelado como uma ruptura violenta no nosso DNA
Guineense que ainda está a espera de uma concertação cientifica e espiritual.
Eu explico por pontos:
O
povo da Guiné precisa de uma concertação científico-espiritual pois na minha
óptica ainda não se fez reconciliação nem com o passado, perdoando, enterrando
e esquecendo o "machado" de guerra étnica devido aos casos referidos
como fundamentais pelo Coronel A. Té, que é o de 12 de Março e do 17 de Outubro
mas nisso tudo, penso que o Coronel não se lembrou de referir o primordial
desses casos todos que é o de Amílcar Cabral ( na minha opinião todos pecaram
aqui sejam guineenses ou caboverdianos).
Houve
uma ruptura violenta no nosso DNA Guineense pois desde a independência da Guiné
que até hoje e se calhar amanha também que não temos encontrado substitutos a
altura para aqueles que caíram justamente pela pátria e outros injustamente e
que erram conhecidos de serem talhados de mentes e ideias brilhantes
politico-militares e civis... a história incerta e a história comprovada
"fala kuma no tene ba elis manga del..."
Se Balanta é estigmatizada, a história de
Balanta é rica e valiosa e Balanta mesmo tendo maioria numérica só teria que
provar hoje em dia que cientificamente é uma mais-valia para a força armada e
para a governação civil sem uso de força mas sim, usando as suas inteligências para o bem de todos guineenses.
Se
Mandinga é ou não quem confundiu tudo e todos naquela brigada mecanizada do
Coronel A. Té, Mandinga só teria que provar que não é uma etnia de confusão e
honrar o legado de Mansa Mussa no Mali, mostrando que são capazes de grandes
feitos.
Se
o Pepel for ou não aquele que misturou e cozinhou tudo a sua maneira para tirar
depois o proveito disso, então que prove a todos agora que em "Bissau
nando" o Bacampolo Có teria uma decepção amarga de qualquer Pepel que
caluniasse ou julgasse mal mesmo um estrangeiro que fosse nos seus domínios
quanto mais aos filhos da Guiné Bissau só por uma mera diferença étnica ou por
uma mera cadeira de puder que as térmitas ou" bagabagas" consomem em
menos de uma era só.
Solução:
Sr.
Coronel A. Té, não queremos acordar o bicho de ódio mas sim uma concertação e
reconciliação entre os vossos camaradas para permitirem os mais novos terem por
onde pegar e seguir para frente. Portanto, com humildade, paciência e
racionalidade bonita que mostra, chama a todos e diz ainda mais verdade sem
equívocos do que já nos deu mas desta vez que seja com o aval do ministério público
do passado e do presente, com apertos de mãos e com as palmadinhas nas costas
dos antigos combatentes da nossa pátria.
Houve um período e um sistema judicial
pós-colonial ou depois da luta de libertação em que houve coisas erradas
devidos ao stress pós-guerra. Os comandos foram massacrados com justificação
nesse sistema que os considerava traidores da pátria. Todos lamentemos pois poder-se-ia
vislumbrar um outro melhor tratamento para tal pois depois da guerra não é a
hora da vingança mas sim da reconciliação total e da paz. Lamentemos todos a
isso pois eles ( os vencedores) não estavam com todas as faculdades ou
ferramentas para tratar esses casos delicados da sociedade. Uns nasceram na
Guiné mas eram filhos deles e justificava a parte que tomaram para defender,
acreditando eu que muitos por isso, humanamente não conseguiram escapar ao
sistema colonial e foram pegos em contra-pé ou levados pela "maré" a
participar.
O
estado da Guiné, assim que se levantar e se pôr de pé, que não se esqueça, por
favor, dos filhos e das viúvas dos que caíram nesta fatídica parte da nossa
história pois poderiam vir a ser outras pessoas melhores do que estão neste
momento. Pedido formal de desculpa, medalhas ou diplomas de cidadãos de honra,
indemnizações, Pensões Vitalícias... Enfim, dignos reconhecimentos.
Por
Anónimo
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