Os representantes dos
Ministérios da educação, da Função Pública e das Finanças, dos sindicatos do
sector educativo, das Associações dos Estudantes e dos Pais e Encarregados de
Educação validaram, esta 2ª- feira em Bissau, os dados provisórios relativos ao
recenseamento nacional dos professores das escolas públicas do país, com um
total de 7.646 docentes.
Na cerimónia da
abertura do referido ateliê, o Ministro da Educação, Alfredo Gomes realçou a
importância deste censo, na medida em que “vai permitir saber o número das
pessoas que efectivamente trabalham” no
sector público do ensino.
Assim, nas palavras do
titular da pasta de ensino, finalmente “vai se saber quem é quem, o que é que
faz e onde é que faz”.
Na sua intervenção no
acto, o Representante Residente do UNICEF no país, a entidade financiadora
deste cadastro, para além de constituir uma garantia aos parceiros
internacionais, também ajudará aos Ministérios da Educação, da Função pública e
das Finanças a planificar o pagamento do salário aos “Homens do giz”.
Ainda, Abubacar Sultam afirmou que a a
programada assinatura esta segunda-feira, entre os actores do sistema
educativo, do “Pacto Social para a Educação”, revela o interesse de todos
actores em trazer a tranquilidade no sector.
Ouvido pela imprensa, o
Presidente do Sindicato Nacional dos Professores, Luís Nancassa também
considera o trabalho de “importante para toda a sociedade guineense”, porque
permitirá mais transparência no pagamento dos ordenados docentes ao serviço do
Estado.
Em declarações a
imprensa, o Presidente de Associações de Pais e Encarregados de Educação, disse
que o referido compromisso no sector educativo vai acabar com as sucessivas
greves que “estrangulam” o sector e permitir que os anos lectivos se iniciem e
terminem normalmente, ou seja, entre” um de Outubro e quinze de Julho”.
Para Armando Coreia
Landim “não basta uma simples assinatura do pacto”, mas fundamentalmente, “cada
actor do sistema assumir as suas responsabilidades.
“É preciso que o
governo pague os salários, que os professores assumam a efectiva leccionação,
que os pais obriguem as crianças a irem a escola e que os parceiros
internacionais financiem “, acrescenta Coreia Landim.
De acordo com a
comissão executora deste censo, os dados definitivos serão conhecido até 30 de
Janeiro de 2014, para permitir nomeadamente, ao Banco Mundial começar a
assegurar o pagamento de ordenados aos docentes públicos a partir deste mês até
ao Junho do referido ano.
De acordo com os dados
provisórios desta comissão multissectorial, a Guiné- Bissau tem actualmente,
1886 escolas entre, as públicas, privadas, comunitárias e madraças, e com de
onze mil alunos a estudarem de a pré-primária ao 12º ano do ensino secundário
complementar.
Para além dos técnicos
dos ministérios implicados no sector e dos parceiros sociais da área educativa,
o ateliê contou com a presença dum representante do Presidente da República de
Transição.
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