A
Comissão Executiva do Partido da Renovação Social (PRS) acusou o Governo de
transição de não se empenhar de forma mobilizadora, credível e convincente para
que os prazos estabelecidos no calendário eleitoral sejam cumpridos.
Em
comunicado de imprensa enviado à PNN assinado pelo Presidente do PRS, Alberto
Mbunhe Nambeia, datado de 15 de Janeiro, o partido disse estar atento aos
«jogos políticos dilatórios» que envolvem o processo de recenseamento eleitoral
em curso, que termina no final de Janeiro.
Por
outro lado, o PRS disse reconhecer que se trata de um sistema de recenseamento
novo e que pela primeira vez envolve meios tecnológicos complexos, sugerido
pelo governo através do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral
(GTAPE).
Mesmo
assim, adianta a nota do PRS, nada justifica o que considera como «desordenado
e confuso procedimento, podendo apenas (ser) apontado como sendo uma estratégia
para atrasar o processo de recenseamento de forma a cumprir os ditames de uma
agenda politica em particular.
A
terminar, o PRS avisa que não vai aceitar que estas manobras venham a impor uma
nova data para as eleições gerais, exigindo ao governo de Rui Barros que cumpra
as suas obrigações para que a data de 16 de Março seja inadiável.
Sem comentários:
Enviar um comentário
COMENTÁRIOS
Atenção: este é um espaço público e moderado. Não forneça os seus dados pessoais (como telefone ou morada) nem utilize linguagem imprópria.