sábado, 26 de abril de 2014

INTENÇÃO E A REALIDADE DA LIGA GUINEENSE DOS DIREITOS HUMANOS


Como todos sabemos, na dinâmica das instituições (públicas ou privadas), uma coisa é o que se proclama no papel (no documento instituidor) e outra coisa é a prática da instituição.

No caso da Liga, a realidade palpável da sua incoerência (divergência entre o texto da lei e a sua prática) tem a ver com a forma da sua instituição e desenvolvimento da actividade.

Desde logo, trata-se de uma instituição criada no âmbito do Partido governamental (PAIGC), à data da sua fundação.

A constituição da sua direcção tem sido feita, invariavelmente, numa óptica partidária, sociológica e culturalmente demarcada, partindo da convicção errada de que a Guiné-Bissau, por existir como Estado (entidade política territorialmente definida), é, por isso, uma Nação unitária (histórica e culturalmente) que, por essa razão, não carecesse de especial cuidado na composição inclusiva das suas instituições, que se pretendem representativas do conjunto dos Povos que integram a nossa demografia política.

No que respeita à direcção, actualmente, em exercício, os motivos de suspeita de parcialidade podem encontrar-se no facto de o Presidente da Liga ser um familiar próximo do Presidente do Partido e Primeiro-Ministro do Governo deposto, em 12 de Abril de 2012, independentemente da idoneidade pessoal ou capacidade técnica daquele.

Por: Dr. Wilkinne 

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