
No caso da Liga, a realidade
palpável da sua incoerência (divergência entre o texto da lei e a sua prática)
tem a ver com a forma da sua instituição e desenvolvimento da actividade.
Desde logo, trata-se de uma
instituição criada no âmbito do Partido governamental (PAIGC), à data da sua
fundação.
A constituição da sua direcção
tem sido feita, invariavelmente, numa óptica
partidária, sociológica e culturalmente demarcada, partindo da convicção
errada de que a Guiné-Bissau, por existir como Estado (entidade política
territorialmente definida), é, por isso, uma Nação unitária (histórica e
culturalmente) que, por essa razão, não carecesse de especial cuidado na composição inclusiva das suas
instituições, que se pretendem representativas do conjunto dos Povos que
integram a nossa demografia política.
No que respeita à direcção, actualmente,
em exercício, os motivos de suspeita de parcialidade podem encontrar-se no
facto de o Presidente da Liga ser um familiar próximo do Presidente do Partido
e Primeiro-Ministro do Governo deposto, em 12 de Abril de 2012,
independentemente da idoneidade pessoal ou capacidade técnica daquele.
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