A Costa Rica, com uma segunda parte de grande classe
e sempre sem desistir do jogo, "bateu o pé" ao ...
A Costa Rica, com uma segunda parte de grande classe
e sempre sem desistir do jogo, "bateu o pé" ao Uruguai, recheado de
estrelas, vencendo por 3-1.
O Uruguai, quarto classificado há quatro anos e que
então deu muito trabalho a Holanda e Alemanha, está irreconhecível e terá de se
esforçar bem ante Inglaterra e Itália, se não quiser ficar-se por aqui.
A selecção "celeste" ainda não pode contar
com Luís Suarez, a recuperar de cirurgia, mas apresentava credencias mais que
suficientes no ataque, com Diego Forlan e Edinson Cavani.
O goleador do Paris Saint-Germain adiantou os
sul-americanos aos 24 minutos, batendo a grande penalidade que parecia augurar
uma vitória tranquila. A falta era indiscutível, com Diaz a agarrar pela
cintura Lugano.
Já antes, o ataque do Uruguai estava a ser
claramente mais intenso e aos 15 minutos Godin chegou a introduzir a bola na
baliza de Keylor Navas, só que o árbitro, o alemão Felix Brych, anulou por
fora-de-jogo.
Ao intervalo, os "Ticos" da Costa Rica
ouviram certamente de Jorge Luis Pinto, o seu treinador colombiano, que a
vitória era possível e o Uruguai não lhes era superior.
Ao mesmo tempo que o Uruguai descansava na vantagem,
a Costa Rica nunca desistiu e em três minutos, entre o 54 e o 57, virou o
resultado, com dois golos de bom efeito.
Primeiro, foi um remate forte e colocadíssimo de
Campbell - decididamente o homem do jogo - e depois um excelente golpe de
cabeça de Duarte, após livre de Bolanos.
A reviravolta não era injusta, já que a Costa Rica
estava a ser mais forte na luta do meio campo e não deixava de tentar a sua
sorte, de meia distância.
Aos 65 e 68 minutos, com lances de Campbell e Duarte
e Bolanos, de novo, a Costa Rica poderia ter ampliado a marca e
"matar" logo ali as aspirações do Uruguai, que em desespero de causa
até colocou Luis Suarez a aquecer para entrar.
Navas, por seu lado, "negou" o empate a
Cavani, aos 70 minutos, dando confiança em termos de linha mais atrasada.
Aos 84 minutos, Campbell assistiu Ureña em
profundidade, com este jogador, que começou a suplente e estava havia menos de
dois minutos em jogo, a bater Muslera, de forma subtil e impecável.
O desespero uruguaio ficou bem espelhado na agressão
de Maxi Pereira a Campbell, já para lá do minuto 90. O benfiquista arrisca-se a
não voltar a jogar no torneio, após este vermelho directo.
Com um excelente meio campo e rapidez no
contragolpe, a Costa Rica pode ser um "osso complicado" tanto para
italianos como para ingleses, nas próximas jornadas do Grupo D.
Ficha de jogo:
Jogo no estádio Castelão, em Fortaleza.
Uruguai - Costa Rica, 1-3.
Ao intervalo: 1-0.
Marcadores:
1-0, Cavani, 24 minutos (grande penalidade).
1-1, Campbell, 54.
1-2, Duarte, 57.
1-3, Urena, 84.
Equipas:
Uruguai: Muslera, Maxi Pereira, Godin, Lugano,
Martin Caceres, Arevaldo, Gargano (Alvaro Gonzalez 60), Stuani, Cristian
Rodriguez (Abel Hernandez, 76), Forlan (Lodeiro, 60) e Cavani.
Seleccionador: Oscar Tabarez.
Costa Rica: Keylor Navas, Gamboa, Duarte, Gonzalez,
Umaña, Diaz, Bryan Ruiz (Ureña, 82), Borges, Tejeda (Cubero, 74), Bolaños
(Barrantes, 89), Campbell.
Seleccionador: Jorge Luis Pinto (colombiano).
Árbitro: Felix Brych (Alemanha).
Acção disciplinar: cartão amarelo para Lugano (50),
Gargano (56), Martin Caceres (81). Cartão vermelho para Maxi Pereira (90+3).
//O Jogo
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