CUBA é um dos países que mais contribui para os
objetivos da Organização Mundial da Saúde (OMS) de buscar políticas de
prevenção e enfrentamento aos problemas sanitários em nível global.
Desde a
chegada da primeira brigada médica à Argélia, em 1963, até hoje, uns 132 mil
profissionais do setor colaboraram em numerosos países.
“Nossos
profissionais prestam serviços em lugares afastados, de difícil acesso, onde em
muitas ocasiões nunca chegou um médico”, declarou à agência Prensa Latina a
embaixadora cubana ante o Gabinete das Nações Unidas e outros organismos em
Genebra, Anayansi Rodríguez.
“Esta
colaboração é baseada nos princípios humanistas que caracterizam a Revolução”,
disse a diplomata.
Segundo dados
recentes do Ministério da Saúde Pública (Minsap), atualmente mais de 50 mil
cubanos (incluídos 25 mil médicos) cooperam em 65 países.
A ajuda
solidária não só compreende a prestação de serviços, mas também a formação de
recursos humanos.
Em Cuba já se
graduaram mais de 27 mil estudantes de numerosos países, boa parte deles na
Escola Latino-Americana de Medicina (ELAM), criada como iniciativa do líder da
Revolução, Fidel Castro Ruz, no âmbito dos desastres provocados na América
Central pelo furacão Mitch (1998).
A embaixadora
também se referiu à Operação Milagre, programa em parceria com a Venezuela que
permitiu que mais de dois milhões de pacientes recuperassem a visão.
Cuba dirigiu
os trabalhos da 67ª Assembleia Mundial da Saúde, o que constitui um
reconhecimento ao prestígio atingido pela medicina cubana.
Anayansi
Rodríguez lembrou que o Estado garante o atendimento médico gratuito ao povo,
referendado na Constituição da República.
O
desenvolvimento do sistema sanitário, baseado no atendimento primário, com
ênfase no caráter preventivo, tornou possível atingir uma cobertura universal.
Isto permite
sucessos importantes, como o fato de que o país terminasse o ano 2013 com uma
taxa de mortalidade infantil de 4,2 em cada mil nascidos vivos, a mais baixa de
sua história.
“Em 2013,
Cuba tinha cumprido quase em sua totalidade as metas de Desenvolvimento do
Milênio da ONU”, lembrou a diplomata. E acrescentou que agora se trabalha para
os Objetivos pós 2015.
DIRETORA-GERAL DA OMS ELOGIA SISTEMA DE SAÚDE CUBANO
A diretora
geral da OMS, Margaret Chan, elogiou o sistema sanitário de Cuba e expressou
satisfação pela eleição do país para presidir a 67ª assembleia da entidade.
Chan lembrou
que em 2009 visitou Cuba e conversou com o líder histórico da Revolução cubana,
Fidel Castro.
Acrescentou
que nessa ocasião conheceu pessoalmente o sistema de saúde da Ilha, visitou um
centro de pesquisas com tecnologia avançada, e algo mais importante, visitou a
universidade que forma jovens , tanto mulheres como homens, de todas partes do
mundo.
Chan
agradeceu a Cuba por seu desempenho na frente da Assembleia Mundial da Saúde,
que contou com a participação dos 194 países membros da organização. (PL)
//Granma
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