quinta-feira, 5 de junho de 2014

CUBA é um dos países que mais contribui para os objetivos da Organização Mundial da Saúde (OMS)



CUBA é um dos países que mais contribui para os objetivos da Organização Mundial da Saúde (OMS) de buscar políticas de prevenção e enfrentamento aos problemas sanitários em nível global.

 Desde a chegada da primeira brigada médica à Argélia, em 1963, até hoje, uns 132 mil profissionais do setor colaboraram em numerosos países.

 “Nossos profissionais prestam serviços em lugares afastados, de difícil acesso, onde em muitas ocasiões nunca chegou um médico”, declarou à agência Prensa Latina a embaixadora cubana ante o Gabinete das Nações Unidas e outros organismos em Genebra, Anayansi Rodríguez.

 “Esta colaboração é baseada nos princípios humanistas que caracterizam a Revolução”, disse a diplomata.

 Segundo dados recentes do Ministério da Saúde Pública (Minsap), atualmente mais de 50 mil cubanos (incluídos 25 mil médicos) cooperam em 65 países.

 A ajuda solidária não só compreende a prestação de serviços, mas também a formação de recursos humanos.

 Em Cuba já se graduaram mais de 27 mil estudantes de numerosos países, boa parte deles na Escola Latino-Americana de Medicina (ELAM), criada como iniciativa do líder da Revolução, Fidel Castro Ruz, no âmbito dos desastres provocados na América Central pelo furacão Mitch (1998).

 A embaixadora também se referiu à Operação Milagre, programa em parceria com a Venezuela que permitiu que mais de dois milhões de pacientes recuperassem a visão.

 Cuba dirigiu os trabalhos da 67ª Assembleia Mundial da Saúde, o que constitui um reconhecimento ao prestígio atingido pela medicina cubana.

 Anayansi Rodríguez lembrou que o Estado garante o atendimento médico gratuito ao povo, referendado na Constituição da República.

 O desenvolvimento do sistema sanitário, baseado no atendimento primário, com ênfase no caráter preventivo, tornou possível atingir uma cobertura universal.

 Isto permite sucessos importantes, como o fato de que o país terminasse o ano 2013 com uma taxa de mortalidade infantil de 4,2 em cada mil nascidos vivos, a mais baixa de sua história.

 “Em 2013, Cuba tinha cumprido quase em sua totalidade as metas de Desenvolvimento do Milênio da ONU”, lembrou a diplomata. E acrescentou que agora se trabalha para os Objetivos pós 2015.

DIRETORA-GERAL DA OMS ELOGIA SISTEMA DE SAÚDE CUBANO

 A diretora geral da OMS, Margaret Chan, elogiou o sistema sanitário de Cuba e expressou satisfação pela eleição do país para presidir a 67ª assembleia da entidade.

 Chan lembrou que em 2009 visitou Cuba e conversou com o líder histórico da Revolução cubana, Fidel Castro.

 Acrescentou que nessa ocasião conheceu pessoalmente o sistema de saúde da Ilha, visitou um centro de pesquisas com tecnologia avançada, e algo mais importante, visitou a universidade que forma jovens , tanto mulheres como homens, de todas partes do mundo.

 Chan agradeceu a Cuba por seu desempenho na frente da Assembleia Mundial da Saúde, que contou com a participação dos 194 países membros da organização. (PL)

//Granma

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