quarta-feira, 4 de junho de 2014

Mais de 15 militares mortos. Há 26 feridos, dos quais seis são civis


O troço entre o Muxúnguè e o rio Save voltou, na terça-feira, a ser palco de violentos confrontos entre as tropas governamentais e homens armados da Renamo. Só no dia de ontem, dois confrontos resultaram na morte de 15 militares e ferimento de outros 20. Durante as confrontações, seis civis contraíram ferimentos. O número de feridos foi-nos confirmado por fontes do Hospital Rural de Muxúnguè.

Mas uma vez, estes ataques acontecem enquanto o Presidente da República, Armando Guebuza, está fora do país.

Dados fornecidos por fontes das FADM em Muxúnguè indicam que o primeiro confronto se registou às 9h40 na região do Zove, distrito de Machanga, e o segundo às 13h25, entre o rio Gorongosa e o rio Ripembe. As colunas atacadas incluíam cerca de 200 veículos, que seguiam de Muxúnguè para o rio Save e no sentido Sul-Norte.

Os mortos, segundo fontes do Canalmoz nas FADM, foram transferidos para o Hospital Provincial de Chimoio, capital de Manica. Não chegaram a dar entrada no Hospital de Muxúnguè.

A Renamo havia ameaçado voltar a empreender ataques devido ao impasse nas negociações em Maputo, mas sobretudo pelo facto de as forças governamentais continuarem a cercar o seu presidente, Afonso Dhlakama, no distrito da Gorongosa, a norte do Corredor da Beira.

1 comentário:

  1. O Secretario Executivo Sr. Murade tem a PALAVRA em Moçambique, ai poderíamos o que vale o CPLP ainda mais que ele é moçambicano !!!
    Falsos pretextos sem fundamentos queremos ver o que vale CPLP!! uma falsa associação dos ditos países lusófonas !!

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COMENTÁRIOS
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