O Governo decidiu isentar as crianças até aos cinco
anos, grávidas e idosos em idade de reforma de qualquer pagamento em consultas
nos hospitais públicos, anunciou o secretário de Estado da Administração
Hospitalar, Domingos Malu.
O governante diz que a medida vai no sentido de
"minimizar o sofrimento" da população guineense "mais
carenciada".
Ao abrigo da Política de Recuperação de Custos, as
consultas e serviços médicos nos hospitais públicos são pagos, o que tem
motivado críticas da população que por vezes se vê na impossibilidade de pagar.
É recorrente a população atacar os serviços médicos
por falta de atendimento.
Por vezes há casos de morte de grávidas ou de
crianças por alegada falta de assistência por não pagarem os serviços
necessários ou por falta de dinheiro para a compra de medicamentos.
Recentemente o primeiro-ministro mandou abrir um
gabinete do governo no Hospital Simão Mendes, principal centro médico da
Guiné-Bissau, ao qual serão entregues 7.600 euros por semana para atender
"casos de urgência de pessoas sem recursos".
"As pessoas carenciadas não podem deixar de ter
assistência médica e medicamentosa porque não têm dinheiro", defendeu
Domingos Simões Pereira ao anunciar a abertura do gabinete.
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