Alguns Médicos da Guiné-Bissau consideram um grande
risco para a saúde pública a proliferação das clínicas supostamente ilegais e
privadas com dificuldades do funcionamento.
Em Entrevista à RSM Camilo Simões pereira médico e
antigo Ministro da Saúde, Considera de dramáticas as consequências tanto para
os doentes que procuram os serviços das referidas clínicas assim como para os
familiares dos doentes.
“Por vezes as consequências são dramáticas tanto
para os doentes que frequentam as referidas clínicas assim como para os
familiares dos mesmos, tanto deixa muito a desejar, condições de maiorias das
clínicas do país tanto de ponto de vista de equipamentos como propriamente de técnicos
que exercem nas referidas clínicas” salientou
Por seu turno Augusto Bidonga, director clínico de
serviços pediátricos do Hospital Nacional Simão Mendes (maior centro hospitalar
do país), afirma que a clandestinidade na estrutura de saúde significa falta de
competência para o exercício da profissão de médico por isso quem solicita os
serviços nas clínicas clandestinas corre perigo de vida.
Bidonga propõe ainda a revisão da legislação sobre
abertura das clínicas no país, e dinamizar o funcionamento da inspecção da
saúde pública como a forma de fazer respeitar a lei.
“Tem que ser revisado politica de dar autorização
para abertura de clínicas, devemos pôr a inspecção em funcionamento, para
imputar responsabilidades aquém tentar pôr em causa a saúde pública” sublinhou.
O responsável finalizou afirmando que os médicos que
não estão inscritos na ordem dos médicos não devem exercer a profissão, uma vez
que a ordem é a entidade que Baliza actividades medicas no país.
//RSM
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