quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Médicos da Guiné-Bissau preocupados com clínicas ilegais



Alguns Médicos da Guiné-Bissau consideram um grande risco para a saúde pública a proliferação das clínicas supostamente ilegais e privadas com dificuldades do funcionamento.

Em Entrevista à RSM Camilo Simões pereira médico e antigo Ministro da Saúde, Considera de dramáticas as consequências tanto para os doentes que procuram os serviços das referidas clínicas assim como para os familiares dos doentes.

“Por vezes as consequências são dramáticas tanto para os doentes que frequentam as referidas clínicas assim como para os familiares dos mesmos, tanto deixa muito a desejar, condições de maiorias das clínicas do país tanto de ponto de vista de equipamentos como propriamente de técnicos que exercem nas referidas clínicas” salientou

Por seu turno Augusto Bidonga, director clínico de serviços pediátricos do Hospital Nacional Simão Mendes (maior centro hospitalar do país), afirma que a clandestinidade na estrutura de saúde significa falta de competência para o exercício da profissão de médico por isso quem solicita os serviços nas clínicas clandestinas corre perigo de vida.

Bidonga propõe ainda a revisão da legislação sobre abertura das clínicas no país, e dinamizar o funcionamento da inspecção da saúde pública como a forma de fazer respeitar a lei.

“Tem que ser revisado politica de dar autorização para abertura de clínicas, devemos pôr a inspecção em funcionamento, para imputar responsabilidades aquém tentar pôr em causa a saúde pública” sublinhou.

O responsável finalizou afirmando que os médicos que não estão inscritos na ordem dos médicos não devem exercer a profissão, uma vez que a ordem é a entidade que Baliza actividades medicas no país.

//RSM

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