Muitas foram as críticas, algumas virulentas,
endereçadas sobretudo à Presidência Timorense da CPLP, acusada de ser a
responsável pela admissão da Guiné Equatorial na CPLP como nosso 9º Membro de
pleno direito.
Nestas páginas defendi a postura da Cimeira da CPLP
em admitir a GE, país que teve 300 anos de história com Portugal e com fortes
ligações consanguíneas e culturais com São Tomé e Príncipe e Angola.
Apenas os malabarismos coloniais da época levaram ao
corte do cordão umbilical da Guiné Equatorial com Portugal, condenando este
país a isolamento linguístico e cultural. Pode-se dizer, o Irmão perdido voltou
a casa!
Argumentei que a CPLP terá assim a possibilidade de
apoiar o processo de diálogo e mudanças naquele Pais irmão, encetado pelo
próprio Presidente.
Defendeu-se a admissão da GE na CPLP para corrigir
algumas injustiças da história e também acreditando que pela via da admissão na
CPLP, a situação geral de direitos civis e políticos naquele Pais poderá
melhorar.
Um Decreto Presidencial, pouco ou nada noticiado nos
Mídias Portugueses, datado de 20 de Outubro passado, ordenou a libertação de
TODOS os presos políticos, com efeito imediato.
Entretanto, decorre naquele País um diálogo nacional
abrangente de todas as forças políticas e sociais.
São alguns primeiros passos, importantes, para este
pequeno Pais, 9º membro da CPLP.
Que todos os Irmãos da GE saibam aproveitar esta
abertura, com muita prudência e serenidade, com espírito de reconciliação e
perdão. Ver facto aqui»»
//JRH
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