segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Guiné Equatorial liberta presos políticos e inicia Dialogo Nacional


Depois da Cimeira de Díli, Guiné Equatorial Liberta Presos Políticos E Inicia Diálogo Nacional

Muitas foram as críticas, algumas virulentas, endereçadas sobretudo à Presidência Timorense da CPLP, acusada de ser a responsável pela admissão da Guiné Equatorial na CPLP como nosso 9º Membro de pleno direito.

Nestas páginas defendi a postura da Cimeira da CPLP em admitir a GE, país que teve 300 anos de história com Portugal e com fortes ligações consanguíneas e culturais com São Tomé e Príncipe e Angola.

Apenas os malabarismos coloniais da época levaram ao corte do cordão umbilical da Guiné Equatorial com Portugal, condenando este país a isolamento linguístico e cultural. Pode-se dizer, o Irmão perdido voltou a casa!

Argumentei que a CPLP terá assim a possibilidade de apoiar o processo de diálogo e mudanças naquele Pais irmão, encetado pelo próprio Presidente.

Defendeu-se a admissão da GE na CPLP para corrigir algumas injustiças da história e também acreditando que pela via da admissão na CPLP, a situação geral de direitos civis e políticos naquele Pais poderá melhorar.

Um Decreto Presidencial, pouco ou nada noticiado nos Mídias Portugueses, datado de 20 de Outubro passado, ordenou a libertação de TODOS os presos políticos, com efeito imediato.

Entretanto, decorre naquele País um diálogo nacional abrangente de todas as forças políticas e sociais.

São alguns primeiros passos, importantes, para este pequeno Pais, 9º membro da CPLP.

Que todos os Irmãos da GE saibam aproveitar esta abertura, com muita prudência e serenidade, com espírito de reconciliação e perdão. Ver facto aqui»»

//JRH

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