terça-feira, 18 de outubro de 2016

José Mário Vaz promete anunciar nome do novo primeiro-ministro da sua confiança, depois de manter encontros com os signatários do “acordo de Conacri”

O presidente da República disse que o país conhecerá o novo primeiro-ministro só depois de manter encontros com os signatários de o “acordo de Conacri” e os partidos com representação parlamentar

José Mário Vaz falava, esta segunda-feira, no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, a quando da sua chegada ao país depois de ter participado na cimeira da União Africana, em Togo.

“Quando tratamos da democracia representativa quem fala em nome do país são líderes e representantes dos partidos políticos com representação parlamentar”, disse.

“A minha chegada vai permitir muitas movimentações ao nível interno porque o importante neste momento, de facto, é que as partes desavindas cheguem a um acordo. O país não pode continuar assim devemos transformar a Guiné-Bissau, nos próximos tempos, num país de trabalho e de criação de riquezas”, afirma.

José Mário Vaz disse ainda aos jornalistas que teve a oportunidade de abordar com outros chefes de Estado situações da crise política na Guiné-Bissau.

Embora não querendo revelar mais pormenores, o chefe da nação disse que deverá manter contactos com outras forças e organismos que poderão ser revelados antes da sua ida a cabo-verde, na próxima quinta-feira, de onde participará na tomada de posse de o seu homólogo, José Carlos da Fonseca.

Depois da cimeira em Togo, José Mário Vaz seguiu para Portugal para o controlo médico. A sua chegada é aguardada com grande expectativa devido a sua responsabilidade na nomeação de o novo Primeiro-ministro de consenso, resultado das negociações de Conacri.

Três nomes estão na mesa para ocupar o lugar de o novo líder do executivo. Trata-se de Umaro Sissoko do PAIGC, João Aladje Fadia figura independente e Augusto Olivais do PAIGC. Com a RSM

3 comentários:

  1. Presidente da República reitera que futuro primeiro-ministro será figura de sua confiança

    O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, reafirrmou segunda-feira que vai indigitar uma figura de sua confiança para ser o Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, e que irá permitir uma sã coabitação com o chefe de Estado.

    José Mário Vaz, em declarações à imprensa ao regressar de um dia da visita à Portugal disse que dificilmente terá unanimidade à volta da escolha que vai fazer, mas ouvirá as partes para tentar reunir o mínimo de consenso que permita desbloquear o país.

    Sobre o nome de Umaro Sissoco, para as funções do futuro primeiro-ministro o chefe de Estado nega que seja uma figura desconhecida no seio da classe política e disse que não pode revelar os seus próximos passos.

    O Presidente da República deixou entender que só vai iniciar o processo de implementação do acordo assinado em Conacri quando voltar da cerimónia de investidura do Presidente de Cabo-Verde, a ter lugar na quinta-feira.

    José Mário Vaz disse que foi a Lisboa analisar a situação política vigente em Bissau com o homólogo português já que Marcelo Rebelo de Sousa não estará em Cabo-Verde, na cerimónia da tomada de posse do Presidente cabo-verdiano.

    O chefe de Estado pretende aproveitar a presença dos Chefes de Estado da CPLP na cidade de Praia para pedir conselhos e analisar a crise guineense.

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  2. COMPLÔ INTERNACIONAL

    É uma utopia pensar-se em sã coabitação com o Chefe de Estado, como dizem ter afirmado o Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz. Será que há coabitação com o Chefe de Estado que aguente? Já estamos a ficar com dúvidas. Sempre o apoiamos, mas cegamente nunca, Senhor Presidente. Parece ter caído na ratoeira da comunidade de Ramos-Horta e companhia LDA. Sabemos que Angola chegou a Conacri interessada na Cimeira, em voo charter. O Presidente JOMAV, sempre vacilante, conseguiu cair na armadilha de satisfazer os caprichos dos seus arqui-inimigos, Domingos Simões Pereira e de certos meios diplomáticos internacionais. Pergunta-se: o que terá feito o actual Primeiro-ministro de errado para merecer tão depressa a exoneração do cargo? Não foi em nome da sã coabitação com o Chefe de Estado que JOMAV o nomeou por duas vezes? Estamos a brincar ou quê?

    O que terá estado por detrás de toda esta maquinação fora do parlamento, foi o facto de o Primeiro-ministro, Baciro Dja, ter declarado em 2 de Agosto de 2016, o seguinte: "Não nos podem dizer que temos que fazer um Governo de Unidade Nacional, até nos dizem quem deve ser o Primeiro-ministro desse Governo. Não podemos permitir isso".

    Dizia-se, portanto, na altura que esta declaração caiu muito mal no meio político e diplomático. Nada nos assegura que o complô do derrube do Governo de Baciro Djá não seja internacional ou geopolítica.

    Nô lanta!

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  3. O que estamos pagando na Guiné é resultante da opção errada por uma pessoa que não tem sentido de Estado. Entregar o poder a um burro de ganância desmesurada dá nisso. Temos ainda 3 anos de sacrifício com esse doente travestido de presidente.
    Coitado do povo.

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