sexta-feira, 28 de outubro de 2016

O Chefe do Serviço de Oftalmologia do Hospital Nacional “Simão Mendes” apela aos guineenses para se abdicarem de uso de óculos de vista sem prescrição médica.

Em declarações à Agência de Notícias da Guiné, o médico Oftalmologista Meno Nabicassa, disse que é preciso deixar a prática de automedicação que se verifica no país, principalmente em relação ao uso de óculos graduados ou de correcção de vista.

Meno Nabicassa avisou que o uso de óculos sem orientação médica, acarreta consequências imprevisíveis, nomeadamente fadiga, crescimento da catarata nos olhos devido ao esforço para tornar a imagem mais nítida, e stress.

Por isso, aconselha que não basta ter dificuldades de visibilidade para comprar óculos, mas que se deve procurar um especialista da área para lhe indicar o que é preciso fazer e, se for necessário, que tipo de óculos usar.

Instado a falar sobre os sintomas de dores de olhos, o médico oftalmologista disse que se for conjuntivite a vista fica vermelha, com lágrimas a escorrerem na face. “Nesta altura, a pessoa fica com pálpebras inflamadas e dificuldades ou incomodo perante a claridade da luz solar.

“Há também dores de olhos que são provocadas pela alergia dos produtos de maquiagem, que podem penetrar nos olhos e provocar reacções adversas”, informou, aconselhando as mulheres a deixarem de colocar as pestanas falsas nos olhos.


Em relação às pessoas que adquirirem óculos nos países europeus e que a sua visibilidade as vezes normaliza, Meno Nabicassa exorta-as a se dirigirem para centros de saúde para que esses óculos sejam examinados por um técnico oftalmologista competente.Com a Agência de Notícias da Guiné-Bissau

1 comentário:

  1. O Ministério da Saúde da Guiné-Bissau e o Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA) entregaram hoje cabazes a 26 mulheres tratadas a fístula obstétrica para promover a sua reinserção social.

    Os cabazes incluem sacos de 50 quilos de açúcar, arroz e outros produtos domésticos.

    "Pretende-se dar a estas mulheres a oportunidade de desenvolverem pequenos negócios e gerarem rendimentos para que possam contribuir para a economia familiar, permitindo-lhes retomar as suas vidas", referiu Kourtoum Nacro, representante do UNFPA na Guiné-Bissau, durante a cerimónia de distribuição.

    A fístula obstétrica é uma perfuração causada em partos sem os cuidados necessários que provoca perdas de urina e fezes e afeta a vida reprodutiva das mulheres, levando por vezes à sua exclusão familiar e social.

    As 26 mulheres que hoje receberam os cabazes sofriam do problema e foram operadas durante uma campanha realizada em abril no Hospital Nacional Simão Mendes, em Bissau.

    Os cabazes visam o passo seguinte: "contribuir para a sua participação [na sociedade] e melhorar a qualidade de vida com dignidade", concluem o Ministério da Saúde da Guiné-Bissau e o UNFPA

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