segunda-feira, 17 de outubro de 2016

PRS promete respeitar o Acordo de Conacri

O Partido da Renovação Social (PRS) prometeu domingo respeitar o acordo rubricado em Conacri pelos actores políticos visando por fim a crise política prevalecente no país, disse o seu porta-voz.

Victor Pereira que falava á imprensa depois da Reunião Extraordinária da Comissão Política dos renovadores, explicou que o referido encontro visa informar aos militantes sobre o processo resultante do encontro em Conacri.

Frisou que os renovadores aguardam com expectativa a formação de um novo governo baseando em proporções dos partidos presentes na ANP.

“O PRS, para o bem deste país, vai fazer todas as concepções possíveis e necessárias para o cumprimento do referido acordo de Conacri”, aclarou.

O Acordo de Conacri prevê entre outros proceder consensualmente a nomeação do Primeiro-Ministro e a formação de um governo inclusivo e que terá um organigrama negociada por consenso dos partidos representados na Assembleia Nacional Popular conforme a representação proporcional.


Afirma ainda que o futuro Primeiro-Ministro vai permanecer até a próxima legislatura e deverá incluir figuras independentes e da Sociedade Civil. Com Agencia Noticiosa da Guiné-Bissau

2 comentários:

  1. A cada dia que a esperança aparenta renascer com vista ao fim da crise, ou pelo menos seu abrandamento, reacende o desentendimento de outra forma inédita e nova.
    Após o encontro na vizinha republica e o acordo que saiu em Conacri, PAIGC avançou com a escolha e aceitação do nome de Augusto Olivais para o cargo do Primeiro-Ministro de acordo com um dos nomes propostos pelo José Mário Vaz
    Um dia depois, PRS, a segunda força politica no parlamento, diz que Augusto Olivais NÃO foi nome de Consenso em Conacri. Partido da Renovação Social garante que durante o encontro de Conacri em nenhum momento terá sido confrontado com o nome de Augusto Olivais como o nome escolhido pelas partes, e muito menos de que terá reunido o consenso entre as partes para ser nomeado primeiro-ministro,
    Uma noticia conhecido hoje, 18 de Outubro através um comunicado divulgado em Bissau, No documento, o PRS esclarece que em “nenhum momento” concordou com as demais forças vivas da Guiné-Bissau, durante a mediação promovida pelo Presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé, para a escolha de Augusto Olivais ao cargo do primeiro-ministro
    Para o PRS “é no mínimo estranha” a forma como o PAIGC tem vindo a veicular o nome de Augusto Olivais, uma vez que o mesmo partido terá apresentado vários nomes para liderar o Governo, sem que os mesmos tenham merecido o consenso, diz ainda o comunicado.
    No entender dos “renovadores” o acordo de Conacri têm sido “objeto de deturpações e interpretações abusivas” pelo que o partido teve a necessidade de prestar um esclarecimento público por ser parte do mesmo.
    O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, apresentou ao mediador da CEDEAO, três nomes (Umaro Cissoko Embalo, João Aladje Fadiá e Augusto Olivais) para do grupo ser escolhida a figura para liderar o novo Governo.
    José Mário Vaz disse, na segunda-feira, que brevemente irá anunciar o nome do primeiro-ministro e garantiu que será uma figura da sua confiança.

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  2. SOCIEDADE CIVIL GARANTE QUE NÃO FOI DETERMINADO QUEM SERÁ NOVO PRIMEIRO-MINISTRO EM CONACRI

    O presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil afirmou esta quarta-feira que não foi determinado em Conacri quem será o novo primeiro-ministro entre as três figuras apresentadas.

    Jorge Gomes que falava numa conferência de imprensa disse igualmente que ficou acordado que o mediador vai tentar convencer o presidente da república para nomear uma figura de PAIGC. “ Ouvimos que foi escolhido nome de uma figura de consenso para a nomeação do cargo do primeiro-ministro. Não foi o caso, o que foi dito na reunião, é que o mediador vai tentar convencer o presidente da Republica para que seja uma figura do PAIGC para acalmar os ânimos, mas na verdade não foi anunciado quem será”, diz.

    Sobre o não cumprimento do acordo de Conacri, Jorge Gomes deixou a possibilidade de mobilizar a sociedade para saírem a rua, tendo adiantado que “ vamos utilizar meios mais pacífico existente, mas também podemos mobilizar a sociedade à sair a rua porque temos sido pacífico em deixar os políticos a fazer o que bem entender”, concluiu.

    No tocante a integração da sociedade civil no futuro governo, Silvina da silva explicou que a organização não pode garantir que não vão entrar no próximo governo e justificou que “ a sociedade civil é o conjunto de organizações e as pessoas individuais, portanto nós que representamos a sociedade civil no encontro de Conacri, não podemos garantir que a organização não vai entrar”, sublinhou.

    Entretanto, exigem as partes signatárias do acordo no sentido de o cumprirem na íntegra porque é extemporâneo qualquer que seja a interpelação ao acordo pelas partes assinantes.

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